Entenda como musculação e aeróbica se relacionam com a morte precoce

Entenda como pesquisadores chegaram à conclusão de que a musculação e a atividade física aeróbica podem reduzir as chances de morte precoce.



Muito se fala a respeito dos benefícios do exercício físico para o corpo humano. De fato, os dados mostram que o organismo é uma das únicas “máquinas” que se aprimora conforme mais é usada. Um estudo recente publicado no British Journal of Sports Medicine relatou que o nível de morte precoce é significativamente menor em pessoas ativas.

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De acordo com o artigo publicado no último dia 27, o risco de morte precoce entre praticantes de musculação e de exercícios aeróbicos é 41% menor. O dado faz relação entre as pessoas que não praticam exercícios ou aquelas que praticam outras modalidades.

Quase 100 mil pessoas serviram como base para o estudo sobre morte precoce

Segundo a publicação, foram analisados os dados de quase 100 mil pessoas, homens e mulheres. Todos eles participaram do Teste de Triagem de Câncer de Próstata, Ovário, Pulmão e Colorretal. Os dados foram levantados desde 1998. Questionários foram respondidos ao longo dos anos e, em 2016, foi analisada a quantidade de pessoas que morreram ou desenvolveram algum câncer.

Os dados mostraram que:

Idosos que praticam musculação ou exercícios aeróbicos semanais tiveram 22% a menos de chance de morte precoce;

Aqueles que fizeram apenas exercício aeróbico reduziram 34% as chances de morte precoce;

De modo geral, as pessoas que treinam musculação e atividade aeróbica várias vezes na semana apresentaram entre 41% e 47% menor de chances de morrer.

Como reduzir as chances de morte e melhorar a saúde

Vale destacar que durante o estudo, os cientistas não tinham informações sobre o treinamento específico com pesos ou exercícios aeróbicos que os participantes realizavam. “Não havia informações sobre intensidade, carga e volume de treinamento, que inclui séries e repetições”, disse Haruki Momma, professor do departamento de medicina e ciência em esportes e exercícios da Universidade de Tohoku, no Japão.

“Por isso, a prescrição ideal de exercícios regulares de fortalecimento muscular para prevenir a mortalidade permanece incerta. Mas pesquisas assim são propensas a essa limitação […]. Alguma atividade física é melhor do que nenhuma. Como os níveis de condicionamento físico e as condições crônicas entre os idosos variam de acordo com o indivíduo, o melhor é ser tão fisicamente ativo quanto suas habilidades e condições permitirem”, completou.




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