Novidade no FGTS deve facilitar a compra da casa própria

A novidade do FGTS facilita a compra da casa própria, mas aquele trabalhador que optar pela modalidade poderá ter os depósitos futuros bloqueados. Entenda.



A conquista da casa própria ficou um pouco mais fácil diante de uma novidade que tem relação com o uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O trabalhador que optar pela modalidade poderá ter os depósitos futuros bloqueados, então é preciso pensar com cuidado antes de decidir. Veja para quem vale a mudança.

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A decisão é do Conselho Curador do fundo de garantia.

Ele é formado pelo governo e representantes dos empregados e empregadores. Dessa forma, a previsão dos depósitos futuros entra no cálculo de renda para quem deseja comprar um imóvel. Com isso, os valores ficam bloqueados e o recurso é usado no pagamento das parcelas do financiamento do lugar.

Novidade no FGTS

Segundo este conselho, a medida valerá para quem tem renda mensal de até R$ 2,4 mil. O uso do FGTS futuro funciona como um consignado do fundo. Em outras palavras, em vez de o dinheiro ser direcionado para a conta do trabalhador, ele vai direto para o pagamento das prestações.

As famílias de baixa renda devem ser as mais beneficiadas pela mudança. Com a novidade acerca do uso dos valores, as instituições financeiras têm agora três meses para regulamentar todos o processo operacional. Por essa razão, a possibilidade passa a valer em janeiro de 2023. Sendo assim, todo interessado tem tempo para se planejar.

Antes de decidir por essa modalidade, o trabalhador deve se atentar aos riscos. Caso ele perca o emprego, a dívida permanece, então as parcelas passam a ser de maior valor. Se a pessoa ficar sem emprego por muito tempo, além da possibilidade de ter a casa tomada, ele fica também sem o FGTS.

Apesar das vantagens, a escolha deve ser muito bem pensada. Atualmente a forma mais popular de usar este valor para a casa própria é ao amortizar ou quitar o financiamento. Sobre o risco, o Ministério do Desenvolvimento Regional esclareceu que os bancos devem manter a regra atual, que permite a pausa no pagamento das parcelas por até seis meses para aqueles que ficam sem trabalho.

Dessa forma, o valor que ficar em atraso passa a fazer parte do total do saldo devedor.




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