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Preços no Brasil caem 0,29% com 3ª deflação consecutiva; veja os números

Menor percentual registrado desde então havia sido em 1998, com redução apurada em -0,22%. Saiba o que aumentou e diminuiu no país.



O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira, 11, que o país apresentou uma deflação de 0,29% em setembro, seu terceiro mês consecutivo. O principal motivo está associado à redução do preço dos combustíveis, que coloca a inflação nacional mais uma vez no campo negativo.

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Os dados mostram que desde o mês de setembro de 1980 não se via uma menor variação de preços no cenário brasileiro.

Destacando que há 42 anos tinha o início da série histórica do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), usado para medir a inflação do país. O menor percentual registrado desde então havia sido em 1998 (com redução apurada em -0,22%).

Apesar da variação menos impactante divulgada no mês de julho (-0,68%), e do mês de agosto (-0,36%), a nova deflação trazida pelo IBGE contribui para o direcionamento do teto da meta, cuja alta chega a 7,17% no acumulado dos últimos 12 meses. A variação do indicador é de 4,09%.

O que motivou a terceira deflação consecutiva?

O principal motivo para a deflação do mês de setembro está associado à redução das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nos estados sobre itens como a energia elétrica e a gasolina. Somado a isso está o corte do PIS/Cofins sobre a gasolina e o etanol até o fim de 2022.

Neste caso, o grupo dos transportes foi o responsável pelo maior impacto negativo sobre o índice (-1,98%). As quedas no preços ficaram da seguinte forma: gasolina (-8,33%), etanol (-12,43%), óleo diesel (-4,57%) e gás de veículo (-0,23%).

Outros grupos

Em relação aos outros grupos, o setor de alimentos e bebidas teve queda de 0,51% em setembro, com resultado da deflação da alimentação no domicílio (-0,86%). Esta é a primeira redução desde novembro de 2021 (-0,04%).

O setor de vestuário, assim como no mês de agosto, teve alta em setembro (2,03%), com aumento maior para roupas femininas. O grupo habitação também apresentou crescimento de agosto para setembro (0,60%), sobretudo em razão da energia elétrica residencial diante do reajuste tarifário em alguns estados.




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