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Qual o salário mínimo ideal? R$ 6.388,55, afirma Dieese

Pesquisa do Dieese considera o valor necessário para uma família com quatro pessoas. O salário mínimo deveria ser de R$ 6.388. Compare com o reajuste previsto para 2023.



Se o salário mínimo fosse R$ 6.388,55, ele ocasionaria uma mudança drástica sua vida? Temos certeza de que sim! O ponto é que esse é o valor base que um brasileiro deveria receber, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Os números correspondem a 5,27 vezes o valor atual.

Leia mais: Descubra qual será o valor do salário mínimo dos brasileiros em 2023

Os cálculos levam em conta uma família com quatro pessoas. Os dados são divulgados todos os meses pelo Dieese, sempre com base nas despesas mais básicas dos brasileiros. O levantamento analisa os gastos com alimentação, moradia, saúde, educação, transporte, lazer, vestuário e até mesmo com a contribuição à Presidência.

O salário mínimo deveria ser R$ 6.388,55

O departamento considera o preço da cesta básica em São Paulo, que passa de R$ 760. É a mais cara do país. Com base nesse valor, o trabalhador que ganha a remuneração mais básica compromete quase 60% do salário do mês com a alimentação. São muitos os brasileiros que vivem com R$ 1.212 de renda em casa.

Também são muitas as famílias com mais de quatro filhos e sem qualquer condição de garantir o básico. O salário vigente nem de longe consegue atender todas as necessidades dos grupos familiares. Esse é um dos principais fatores do endividamento de tantos brasileiros: três em cada dez pessoas atualmente não conseguem pagar as contas em dia.

A pesquisa do Dieese é referente ao mês de julho. Ela mostra que o salário mínimo está muito abaixo da inflação real e que, por isso, o poder de compra das famílias brasileiras nunca muda mesmo com os novos reajustes anuais.

Para 2023, por exemplo, o Orçamento do Governo Federal prevê que a remuneração seja de apenas R$ 1.312. O valor pode mudar, tendo em vista que a definição é anunciada sempre em janeiro de cada ano, mas não deve aumentar tanto quanto todos nós gostaríamos.

A realidade é que, ao menos na prática, a remuneração básica atual é insuficiente para que os brasileiros consigam mais qualidade de vida diante da garantia do básico para as famílias.




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