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ANP: Gasolina cai após seis semanas de aumentos, mas ainda fica acima de R$ 5

O preço ao consumidor final se aproximou da estabilidade, apesar de a Petrobras manter o preço do combustível congelado há quase 90 dias em suas refinarias



Boa notícia para quem vai encher o tanque nos próximos dias: a gasolina voltou a cair de preço nos postos de abastecimento do País após seis semanas seguidas de alta. O preço, no entanto, permanece acima dos R$ 5,00 por litro, aponta levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Leia também: Gasolina sobe pela 6ª vez seguida, apesar da Petrobras não aumentar o preço. Por quê?

No levantamento, a ANP diz que, entre os dias 20 e 26 de novembro, o preço médio do litro do combustível nas bombas caiu 0,2%, para R$ 5,04. Na semana imediatamente anterior o preço médio foi de R$ 5,05.

O movimento indica estabilidade para o consumidor final em certo ponto. A Petrobras mantém o preço do combustível congelado há quase 90 dias em suas refinarias. Após os esforços do governo federal para conter os preços do insumo e brecar a inflação, a gasolina seguiu subindo desde 2 de outubro, quando o litro chegou ao mínimo do ciclo, de R$ 4,79. De lá pra cá, o produto acumula alta de 5,2% nas bombas.

Por que o preço da gasolina caiu?

Se o preço esteve congelado todo esse tempo pela Petrobras, porque ele só começou a cair agora? Isso acontece porque no Brasil, cerca de 27% da gasolina vendida em postos de combustíveis é composta por etanol anidro. O preço desse produto estava em alta, mas teve leve recuo dos últimos dias.

Nas últimas onze semanas, desde quando o etanol anidro começou a subir, a alta acumulada do insumo ainda é de 10,7%, o que ainda pressiona os preços. Quedas mais intensas no preço do etanol podem aliviar a gasolina no curto prazo. Outro fator que pode reforçar a queda dos combustíveis são eventuais reduções nos preços da gasolina praticados pela Petrobras em suas refinarias.

Há quase três meses a companhia não modifica seus preços e, segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a defasagem para o preço de paridade de importação (PPI) tem sido pequena. Isso significa que os preços da estatal estão pouco abaixo da cotação internacional, não exigindo aumentos imediatos.




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