O Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) é cobrado anualmente para todos os proprietários de veículos, como automóveis, motos e os caminhões. Apesar de não haver alteração nas alíquotas do tributo, seu valor será maior em 2023 no país. A situação pode assustar os brasileiros que precisam economizar para manter as contas em dia.
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No geral, o imposto é calculado sobre os preços médios dos veículos praticados no mercado, divulgados na Tabela Fipe. O aumento nos últimos anos para produtos novos acabou elevando a média dos usados, resultando no IPVA mais caro em 2023. A escassez de peças, associada ao aumento de outros custos, também contribuíram para a alta.
Como calcular o valor do IPVA 2023?
Para saber o quanto vai pagar de tributo, o motorista pode consultar a Tabela Fipe, atualizada mensalmente. O imposto é calculado com base na alíquota de cada Estado. Basta multiplicar o valor venal do veículo pelo percentual e depois dividir o resultado por 100.
No Rio Grande do Sul, por exemplo, a alíquota do IPVA é de 3% para carros, 2% para motos e de 1% para caminhões e ônibus. Seguindo a regra acima, um automóvel de passeio no valor de R$ 50 mil terá que pegar a quantia de R$ 1,5 mil de tributo no ano que vem.
Para saber os dados relacionados aos preços dos veículos, os condutores devem acessar o site da Tabela Fipe. Por lá, basta filtrar o tipo de consulta, se para carros pequenos, motos, micro-ônibus ou caminhões. É possível selecionar o ano do veículo, a marca e o modelo.
Dá para parcelar o IPVA?
Isso vai depender da região. As formas de pagamento do IPVA, que podem incluir descontos e condições especiais (parcelamento) serão divulgadas em breve pelos estados. Cada unidade federativa uma adota sua própria forma de cobrança.
Lembrando que, apesar de ser um imposto estadual, a arrecadação do tributo é dividida. Do total, 40% vai para o governo estadual, 40% para os municípios e 20% para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Vale destacar que, no caso de carros zero-quilômetro, a alíquota é aplicada sobre o valor da nota fiscal de compra. Há casos em que as próprias concessionárias isentam o consumidor do tributo como forma de “bônus” pela compra.