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Combustíveis voltam a subir após cinco meses de queda, mostra IBGE

Gasolina teve alta de 1,67% em novembro e o etanol de 6,16%, segundo o IPCA-15



Os combustíveis estão mais caros no Brasil esta semana e isso aconteceu após cinco meses seguidos de queda. É isso o que mostram os dados do IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor – Amplo 15), conhecido como “a prévia da inflação”, divulgados na última quinta-feira (24) pelo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Leia também: Gasolina sobe pela 6ª vez seguida, apesar da Petrobras não aumentar o preço. Por quê?

Segundo o levantamento, a alta média nos preços dos combustíveis foi de 2,04% em novembro.

A gasolina, que no mês de outubro tinha registrado queda de 5,92%, teve agora alta de 1,67%, o que representou o maior impacto individual no índice geral do mês (0,08 ponto percentual).

Enquanto isso, o etanol teve alta de 6,16% em novembro e o diesel subiui 0,12%, segundo o IBGE. O único combustível a apresentar queda entre os pesquisados foi o gás veicular, com -0,98%.

Apesar da alta, os preços dos combustíveis ainda acumulam uma queda de 22,49% em 12 meses. Neste período, por exemplo, a gasolina teve um recuo de mais de 24%.

Aumento dos combustíveis nos postos

Esta semana ainda, um levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostrou que a gasolina subiu de preço nos postos de abastecimento na semana passada novamente, após cinco aumentos semanais seguidos.

Isso ocorreu apesar da Petrobras não aumentar o preço do combustível para as distribuidoras há mais de 80 dias. Existe explicação: os aumentos recentes se devem, principalmente, pelo aumento do custo do etanol anidro, que compõe 27% da mistura da gasolina vendida nos postos.

Como é calculado o IPCA-15?

O IPCA-15 é um indicador que leva em consideração 465 subitens de produtos e serviços. Para isso, o calculo leva em consideração a inflação para famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas de: Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador, Curitiba, Brasília e Goiânia.

A metodologia é a mesma do IPCA, mas com a diferença do período de coleta dos preços e abrangência.




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