Uma medida tomada durante o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) dividiu os brasileiros: o fim do horário de verão em 2019. Parte da população concordou com a modificação enquanto outra se irritou por seguir aprovando a medida que era aplicada no Brasil desde 1985. De qual lado você ficou?
Após o resultado da eleição que declarou Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vencedor da disputa, os brasileiros já começaram a questionar se há a possibilidade de o horário de verão voltar no próximo governo. O futuro presidente, inclusive, abriu uma enquete no Twitter para que os internautas votassem se desejam o retorno.
Leia mais: Ministério de Minas e Energia estuda retorno do Horário de Verão
Até o momento, 66,2% dos participantes votaram a favor.
Entre os benefícios ofertados pela prática, temos a volta para casa enquanto ainda há luz do sol, o que – em teoria – provoca uma queda no número de acidentes e crimes nas ruas, além de possivelmente contribuir com uma baixa na conta de energia, visto que é possível aproveitar mais a luz natural e que as pessoas dormem mais cedo.
Horário de verão
A medida estabelece que os relógios dos brasileiros sejam adiantados em uma hora, usando como referência o horário padrão de Brasília. A alteração de mantém por alguns meses. Tudo volta ao normal durante o outono.
Entretanto, o horário de verão não é uma medida exclusiva do Brasil. Em 1784, Benjamin Franklin, então presidente dos Estados Unidos, pensou no adiantamento dos relógios. Neste caso, a medida foi estabelecida como forma para obrigar os trabalhadores a levantarem mais cedo e economizar com as velas utilizadas na época.
Já no Brasil, o horário em questão foi estabelecido por Getúlio Vargas em 1931 com o intuito de diminuir o consumo de energia e combustível. A medida passou a ser utilizada sem interrupções a partir de 1985, seguindo até o ano de 2019. Por fim, o retorno é aguardado, visto que a prática se manteve presente durante os governos do PT.