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Jovem que enganou elite dos EUA vende desenhos feitos na prisão por mais de R$ 127 mil

Alguns casos envolvendo estelionato até parecem histórias de filme, mas Anna Sorokin conseguiu viver uma aventura que lhe rendeu todos os holofotes.



Em 2013 uma jovem russa decidiu se mudar para Nova York, a partir de uma identidade falsa. Apresentando-se como “Anna Delvey”, começando a circular entre os grupos mais ricos da cidade.

Ela fingia que era herdeira de uma fortuna de autocratas alemães e por onde passava, ninguém questionava a veracidade das informações, principalmente quando passou a assumir um estilo de vida cheio de luxos. 

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Aos poucos, a mulher foi levantando suspeitas, resultando em um dos maiores casos de escândalos de estelionatários. 

Uma história digna de documentário 

Anna Sorokin conseguiu criar um esquema de roubo tão surpreendente que influenciou a criação do documentário “Inventando Anna”, focado na reconstituição do crime. A artista visual formada pela Central Saint Martins despertou a curiosidade dos produtores, dada sua aparência inocente, que facilitou a aplicação de fraudes milionárias em bancos de investimentos. 

Quais foram os crimes cometidos?

As condenações divulgadas em abril de 2019, constataram que ela havia cometido três crimes: roubo qualificado, furto de propriedade e roubo de serviços. Basicamente, sua operação era baseada na solicitação de empréstimos e outras transações financeiras ilegais, enganando parte dos investidores norte-americanos que confiavam na jovem. 

Recomeçando na arte 

Enquanto ainda estava presa, Anna conseguiu organizar uma exposição com a ajuda dos amigos. Seus desenhos mostram detalhes da sua vida e várias cópias já foram vendidas. No presídio, ela produziu 27 obras, usando os poucos materiais que eram permitidos na cela, caracterizando seu desejo de expressar os sentimentos envolvendo as polêmicas do plano de extorsão. 

De criminosa a artista 

Agora ela cumpre pena domiciliar sob pagamento de fiança na Alemanha e está vendendo suas produções artísticas. No site Founder Art Club existem peças que valem de 17.500 dólares (R$ 89.300) a 25 mil dólares (R$ 127.000). Os trabalhos são todos originais e representam aqueles desenhos feitos na detenção, atribuindo às peças um alto valor simbólico. 




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