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Lula quer trocar comando das Forças Armadas e já avalia nomes

Equipe do presidente eleito prospecta nomes de oficiais mais antigos e graduados para comando do Exército, da Aeronáutica e da Marinha.



A equipe do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), está levantando alguns nomes para o comando do Exército, da Aeronáutica e da Marinha. Liderada pelos ex-ministros Celso Amorim e Nelson Jobim, a lista inicial reúne oficiais mais antigos e graduados das Forças Armadas.

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O mandato de Lula começa em 1º de janeiro de 2023 e promete trazer muitas mudanças no Executivo. De acordo com informações do portal Poder360, o governo petista teve uma boa impressão inicial dos atuais generais de 4 estrelas.

Até o último mandato da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016, os militares que hoje estão no topo das carreiras militares estavam em postos mais baixos. Por esse motivo, o PT pouco conhece os oficiais aptos a ocupar o comando.

O time de Lula avalia que aqueles que ofereceriam resistência ao novo governo deixaram o Exército pela política, além de considerarem o Alto Comando legalista. A tendência é que o presidente eleito escolha oficiais com mais tempo de carreira, já que quando alguém é nomeado, os mais velhos vão para a reserva.

Militares no Executivo

Durante sua campanha eleitoral, o líder petista afirmou que quer reduzir o número de militares em cargos do Executivo. Em abril, ele chegou a dizer que demitirá cerca de 8 mil membros das Forças Armadas que ocupam cargos comissionados no governo federal.

O caminho é contrário ao escolhido por Jair Bolsonaro (PL), que apoiou a presença dos militares durante seus quatro anos de mandato. Lula não detalhou como o processo ocorrerá, mas disse que a demissão deve “ser motivo de construção” e não de “bravata”.

Considerando que muitos oficiais que perderão seus cargos vão ficar descontentes, a escolha dos comandantes é ainda mais essencial e estratégica. Vale lembrar ainda que projetos em desenvolvimento que são de interesse do petista, como o primeiro submarino nuclear do país, estão nas mãos de militares.




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