Novo reajuste nos combustíveis: veja quanto gasolina, diesel e etanol estão custando agora

Após quase quatro meses de queda, preços dos combustíveis voltaram a subir há cerca de um mês nos postos brasileiros.



Em meados de junho, o preço da gasolina chegou a R$ 7 em diversas localidades do país. A disparada dos combustíveis e a proximidade das eleições presidenciais levou o governo federal a adotar uma série de medidas para baixar os custos para o consumidor final.

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Além de auxílios financeiros para caminhoneiros e taxistas, houve corte em impostos federais e estaduais que incidem sobre esse tipo de produto. O presidente Jair Bolsonaro chegou até mesmo a influenciar a Petrobras a reduzir os preços e segurar novos aumentos quando era necessário.

Mas tudo mudou com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, que tomará posse da presidência da República no dia 1º janeiro. No último mês, os preços dos combustíveis voltaram a subir nas bombas, preocupando os brasileiros que tiveram que lidar com o último período de alta.

Gasolina, etanol e diesel

De acordo com o levantamento mais recente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), os valores médios de venda dos três produtos tiveram alta na última semana (7 a 12 de novembro). O preço médio do litro da gasolina passou de R$ 4,98 para R$ 5,02, alta de 0,8%.

Já o etanol hidratado subiu de R$ 3,70 para R$ 3,79 o litro, aumento semanal de 2,43% na semana. Por sua vez, o diesel passou de R$ 6,58 para R$ 6,59, acréscimo de 0,15% na semana.

Essa foi a quinta alta semanal consecutiva para a gasolina, a sexta seguida para o etanol e a segunda para o diesel.

Preço vai continuar alto?

A manutenção ou possível mudança nos preços dos combustíveis vai depender da estratégia adotada por Lula durante seu mandato. Recentemente, o presidente eleito anunciou que sua equipe estuda medidas para alterar a atual política de preços da Petrobras em 2023.

A proposta é reduzir o impacto da cotação internacional do petróleo sobre os preços praticados no Brasil. Para isso, o novo governo terá que substituir a paridade de preço internacional (PPI) por uma nova “política nacional de preços.




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