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PL de Bolsonaro pretende pedir a anulação das eleições de 2022

Objetivo da ação inclui questionar uma possível parcialidade do TSE durante o pleito, além de duas novas auditorias sobre as urnas eletrônicas.



O Partido Liberal (PL), sigla do atual presidente Jair Bolsonaro, pretende pedir a anulação das eleições 2022. Segundo informações do portal “O Antagonista”, o objetivo é realizar o pedido junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) muito em breve.

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Dados preliminares apontam que Valdemar Costa Neto, líder do partido, será o responsável por entrar com a solicitação nos próximos dias. O objetivo da ação inclui questionar uma possível parcialidade do TSE durante o pleito, além de duas novas auditorias sobre as urnas eletrônicas.

Anulação das eleições

O mau funcionamento de urnas eletrônicas antigas será o principal argumento para o pedido de anulação das eleições. Um documento anexado ao pedido afirma ser inviável a validação de resultados de urnas entre os anos de 2009 e 2015.

“Para encontrar evidências de que este grupo de urnas não teria funcionado corretamente, foi realizada uma análise inteligente dos dados contidos nos arquivos Log de Urna de todos os modelos de urna eletrônica, utilizados nas eleições de 2022”, traz o relatório.

O documento conta com as assinaturas do presidente do Instituto Voto Legal (IVL), Carlos Rocha, do engenheiro eletrônico e vice, Márcio Abreu, e de Flávio Gottardo de Oliveira, membro associado e engenheiro aeronáutico. Tanto Márcio quanto Flávio são formados no Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), um dos mais renomados do país.

O partido também contratou uma empresa de TI, chamada Gaio.io, que utilizou da base de dados dos arquivos de Boletim de Urna e Log de Urna para o relatório. Foram analisados 472 mil aparelhos utilizados no último dia 30 de outubro, data em que ocorreu o segundo turno.

Outras medidas anunciadas pelo PL

O PL pretende contestar o resultado das urnas não apenas por meio de uma auditoria e revisão dos equipamentos usados nas eleições, mas o partido também vai questionar a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de arquivar as denúncias do “radiolão”.

A base do atual governo alega que 154 mil propagandas de rádio da campanha de Bolsonaro deixaram de ser veiculadas na reta final do segundo turno. Além disso, o partido também quer contestar a parcialidade do STF no combate às fake news.




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