O governo federal criou em agosto o BEm Caminhoneiro de R$ 1.000 mensais para transportadores autônomos de carga. Os principais objetivos do benefício eram ajudar os profissionais em meio ao aumento dos preços dos combustíveis e conquistar a preferência da categoria antes das eleições presidenciais.
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Os caminhoneiros são uma base de apoio tradicional do atual presidente Jair Bolsonaro (PL). Com sua derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas, muita gente quer saber qual será o futuro do chamado Pix Caminhoneiro.
Continuidade em 2023
A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que liberou recursos para criação do auxílio prevê a destinação de verbas somente até dezembro deste ano. Isso significa que não há previsão de continuidade dos pagamentos, mesmo que Bolsonaro tivesse sido reeleito.
A equipe de Lula não mencionou o benefício em suas declarações recentes, o que demonstra que esse não é um foco do novo governo. Nas últimas semanas, todas as forças do time têm se concentrado na manutenção do Auxílio Brasil em R$ 600 a partir de janeiro, já que também não há espaço no Orçamento para esse fim.
Outro ponto que corrobora com o fim do Pix Caminhoneiro é o fato de que os preços dos combustíveis tiveram uma queda nos últimos meses. Mesmo não sendo tão significativa quanto esperado, a diferença no valor do diesel entre o fim de julho e o fechamento de novembro chega a mais de R$ 0,75 por litro.
Última parcela do Auxílio Caminhoneiro
Os pagamentos do Benefício Emergencial aos Transportadores Autônomos de Carga (BEm Caminhoneiro) começaram em agosto para transportadores autônomos de cargas com a situação cadastral “Ativo” no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTR-C). Também era preciso estar com a CNH e o CPF válidos.
A sexta e última parcela do auxílio será paga no dia 10 de dezembro para todos os profissionais regularizados até o dia 28 de novembro. O repasse é de R$ 1.000 mensais por trabalhador, independentemente da quantidade de veículos que ele possui.
