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Remédio para coração partido: ele já existe e sua eficácia foi comprovada

Confira qual é o remédio que pode ajudar as pessoas a se curarem de um quadro grave de “coração partido”. As desilusões amorosas podem estar com os dias contados.



O término de um relacionamento, o fim de uma amizade ou conturbações nas relações de afeto podem gerar muita tristeza. A tal “síndrome do coração partido” afeta qualquer pessoa, seja qual for a idade e pode levar a sentimentos de profunda melancolia. Há casos graves que podem desencadear processos ansiosos e depressivos, inclusive. No entanto, estudos mostram que um medicamento tende a ser eficiente na ajuda desse problema.

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Remédio que pode ser usado para curar o coração partido

Sim, existe um medicamento que foi apontado por especialistas como capaz de amenizar os efeitos e ajudar na cura de um coração partido. Trata-se do cloridrato de propranolol, muito utilizado para regular casos de hipertensão arterial. No entanto, ele ajuda a tratar casos de enxaqueca e ansiedade.

Na prática, seria como se esse remédio atuasse na diminuição do estresse, independente de sua fonte causadora. O princípio ativo do propranolol age inibindo a adrenalina no sangue e com isso reduz a sensação que o coração partido proporciona. O paciente se torna menos sensível aos estímulos externos da mente.

Estudos comprovam a ação do medicamento

A descoberta foi feita por cientistas da Universidade de Ottawa, no Canadá. Eles estudavam maneiras de amenizar os quadros de tristeza proporcionados pelo coração partido. Com isso, eles identificaram que o tal remédio para hipertensão poderia ajudar a reduzir tais efeitos.

O estudo completo foi publicado no Journal of Affective Disorders. Os resultados mostraram que 72% dos voluntários que fizeram o uso de propranolol apresentaram redução dos sintomas de coração partido. A melhora foi observada durante algumas semanas de tratamento.

Neste momento, a substância é encarada como promissora e ainda carece de mais estudos para aferir a segurança e todos os possíveis efeitos que pode desencadear no organismo humano. A notícia, contudo, é boa para as pessoas mais sensíveis e que têm facilidade maior em desenvolver quadros severos de “coração partido”.

Foto: Josep Suria/Shutterstock




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