Uma investigação divulgada pela Cybernews alarmou muitos usuários do WhatsApp. Isso porque ela aponta um novo vazamento de dados que colocou à disposição de pessoas anônimas as informações de 487 milhões de usuários. A informação foi divulgada na última quinta-feira (24).
Veja também: Áudio no status do WhatsApp é a novidade que você esperava e não sabia
De acordo com o que foi informado, um hacker colocou os dados à venda dentro de um fórum no dia 16 de novembro. A Cybernews verificou parte do vazamento de dados e chegou a conclusão de que trata-se de algo real.
O mais provável, segundo a denunciante, é que o hacker utilizou uma técnica chamada de raspagem de dados. O objetivo nesse procedimento é o de extrair os dados públicos, ainda que não exista nenhuma falha de segurança. O WhatsApp, no entanto, proíbe esse tipo de atitude.
Vazamento de dados deve ser evitado pelas empresas, afirma analista
“Nesta era, todos nós deixamos uma pegada digital considerável – e gigantes da tecnologia como a Meta devem tomar todas as precauções e meios para proteger esses dados”, afirma Mantas Sasnauskas – ele é o chefe da equipe de pesquisa do Cybernews.
“Devemos perguntar se uma cláusula adicional de ‘raspagem ou abuso de plataforma não é permitida nos Termos e Condições’ é suficiente. Os agentes de ameaças não se importam com esses termos, então as empresas devem tomar medidas rigorosas para mitigar as ameaças e evitar o abuso da plataforma do ponto de vista técnico”, pontuou.
Vale destacar que o vazamento de dados não ocorreu devido a uma falha de segurança do WhatsApp. Ainda assim, é importante ressaltar a necessidade de barreiras adicionais para que qualquer pessoa possa ter acesso às informações de milhões de usuários.
Mesmo que seja proibida a tática de raspagem de dados, ela foi utilizada e se apoderou de muitas informações individuais. Até o fechamento desta matéria, o WhatsApp não respondeu ao portal iG, o qual publicou a notícia primeiramente.