Destaques do dia: Temporais continuam em parte do país; Previsão de inflação recua; Fila do Auxílio Brasil cresce após as eleições; Bolsonaro reajusta salário mínimo para R$ 1.302, com ganho real

Medida provisória que aumenta o salário mínimo e fila de espera do Auxílio Brasil estão entre os principais assuntos desta terça, 13.



Os temporais que estavam concentrados no Sul do país avançam para outros estados nesta terça-feira, 13. De maneira geral, o tempo fica firme apenas no sertão e interior nordestino e no centro-sul do Rio Grande do Sul.

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No campo da economia, o Banco Central divulgou as novas previsões do mercado financeiro para a inflação. Já o presidente Jair Bolsonaro publicou uma medida provisória que aumenta o salário mínimo para R$ 1.302 em 2023, valor que inclui ganho real de 1,5%.

Veja também nos destaques do dia que a fila do Auxílio Brasil voltou a crescer após as eleições deste ano. Confira mais detalhes a seguir.

Previsão do tempo para esta terça

A frente fria que estava sobre a região Sul ontem, 11, avança para o Sudeste nesta terça-feira. O movimento aumenta os temporais em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro e reforça a umidade em Goiás, Espírito Santo e Distrito Federal.

Em todos esses estados, fortes chuvas se revezam com períodos de sol. As temperaturas ficam mais amenas do que na segunda-feira, especialmente em São Paulo e no sul de Minas Gerais.

O sol aparece no interior do Paraná e de Santa Catarina, bem como em Mato Grosso, Amazonas, Pará, interior do Nordeste, noroeste de Mato Grosso do Sul. Pancadas de chuva de moderada a forte caem à tarde.

O tempo fica firme somente no interior e no sertão do Nordeste, em Salvador e no centro-sul do Rio Grande do Sul. Nos demais pontos do país, há risco de chuva forte e risco de temporais isolados.

Previsão de inflação recua para 2022

O Boletim Focus desta semana mostra que o mercado passou a esperar uma inflação menor para 2022. As instituições financeiras entrevistadas pelo Banco Central reduziram de 5,92% para 5,79% o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) estimado para este ano.

Já a expectativa sobre a inflação nos preços administrados caiu de -3,59% para -3,61%. A projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) foi mantida em 5,42%.

O relatório do BC também mostra que as projeções para o IPCA de 2023 continuam em 5,08. Na inflação nos preços administrados e na medida pelo IGP-M, houve reajuste de 6,07% para 6,09% e de 4,53% para 4,54%, respectivamente.

O mercado manteve sua expectativa para crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2023 em 0,75%. Para 2022, a previsão continua sendo de 3,05%.

Bolsonaro edita MP que aumenta salário mínimo

O presidente Jair Bolsonaro editou uma medida provisória que reajusta o salário mínimo de R$ 1.212 para R$ 1.302 a partir de 1º de janeiro. O valor representa correção de cerca de 1,5% acima da inflação.

Segundo a Secretaria-geral da Presidência, a proposta considera a inflação de 5,81% prevista para 2022, mais aumento real de 1,5%. O impacto estimado é de R$ 6,8 bilhões aos cofres públicos.

O ganho real é concedido quando o governo promove um reajuste acima da inflação no salário mínimo dos trabalhadores. A Constituição Federal prevê que o governo tem a obrigação de corrigir o piso nacional com base no INPC acumulado no ano anterior, mas não indica que ele precisa oferecer aumento.

O texto terá efeito imediato no ano que vem, mas, por ser uma MP, ainda precisa ser analisada pelo Congresso Nacional.

Fila do Auxílio Brasil volta a crescer

A fila de famílias em situação de pobreza e extrema pobreza aptas a receber o Auxílio Brasil voltou a crescer após as eleições presidenciais. A espera até outubro foi zerada pelo governo federal, mas 127.948 se inscreveram após a última inclusão.

Essas pessoas são elegíveis para receber o benefício social, mas não entraram na folha de pagamento de dezembro. O Ministério da Cidadania havia prometido acabar com a fila de espera até o fim deste ano.

Pouco antes das eleições, o governo adicionou cerca de 3,5 milhões de famílias no programa, elevando seu público total para mais de 21,13 milhões em outubro. Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), há suspeita de fraude nos cadastros, já que o número de lares formados por um só integrante multiplicou.

Para resolver a situação, o governo eleito terá que realizar uma revisão cadastral com mais de 4,9 milhões de beneficiários. O pente-fino terá como foco as famílias unipessoais, ou seja, composta por um único indivíduo, aprovadas nos últimos meses.




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