Lançado pelo Banco Central no início deste ano, o Sistema de Valores a Receber (SVR) ajudou milhares de pessoas a recuperarem dinheiro “esquecido” em bancos. Contudo, a plataforma saiu do ar em meados de abril, e desde então segue sem data para reabertura.
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A ferramenta foi criada para permitir a consulta e o resgate de valores referentes a uma série de operações deixados em instituições financeiras. Na primeira fase, foram liberados R$ 3,9 bilhões, mas apenas R$ 321 milhões foram resgatados.
Já na segunda fase, o BC afirma que o estoque é de R$ 4,6 bilhões para pessoas físicas e jurídicas. A expectativa para a nova etapa do sistema é de muitas novidades, como inclusão de novas fontes de recursos e fim da necessidade de agendamento.
Fontes de recursos
Na primeira fase, ficaram disponíveis montantes vindos de contas-correntes ou poupança encerradas com saldo disponível; tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito; e recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados.
Já na segunda etapa, serão adicionadas as seguintes:
- cobranças indevidas de tarifas ou obrigações de crédito não previstas em termo de compromisso;
- contas de pagamento pré-pagas e pós-pagas encerradas e com saldo disponível e
- contas encerradas em corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários.
Além disso, o BC informou que herdeiros de pessoas já falecidas, como filhos e cônjuges, poderão solicitar o resgate. Para isso, será necessário anexar a certidão de óbito do titular e outros documentos que comprovem o vínculo.
Sistema já está funcionando?
Apesar de ter confirmado que novos dados e procedimentos serão incorporados a partir de janeiro de 2023, o Banco Central não divulgou a data de retorno do sistema. A autarquia afirmou apenas que está trabalhado em melhorias.
“O SVR despertou e ainda desperta um grande interesse da sociedade. Nesse sentido, as equipes do BC estão trabalhando para adotar melhorias no sistema de maneira a proporcionar uma melhor experiência ao usuário”, explica João Paulo Resende Borges, chefe de divisão no Departamento de Atendimento ao Cidadão do BC.
Sendo assim, o que resta para os brasileiros é aguardar a volta das consultas para recuperar os valores deixados em bancos.
