FGTS Futuro: compra da casa própria ficará mais fácil em 2023; entenda

O financiamento de imóveis com o FGTS Futuro pode ampliar o poder de compra de muitas famílias. Entenda o uso e os riscos.



O chamado FGTS Futuro poderá ser usado para o financiamento de imóveis por meio do programa Casa Verde e Amarela. O anúncio foi feito pela Caixa Econômica Federal, com previsão de liberar o modelo ainda nos três primeiros meses de 2023.

Leia mais: Novo saque FGTS: até R$ 2.900 é liberado em dezembro; veja como sacar

Com a alteração, o recurso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) que for entrar na conta do trabalhador será considerado na análise de capacidade de pagamento. Ou seja, o recurso que ainda será recebido poderá ser incluído no cálculo.

FGTS Futuro no financiamento de imóveis

Para que o FGTS Futuro seja liberado na compra de imóveis pelo Casa Verde e Amarela, a Caixa depende da publicação de todas as normas. A previsão é que isso aconteça até o dia 18 de janeiro.

A inclusão considera uma resolução do Conselho Curador do FGTS. Com base nela, o uso do FGTS Futuro na compra de imóveis começará depois de 90 dias.

A ideia da medida é movimentar a construção civil e fomentar a compra da casa própria. Com o uso de mais um recurso, mais brasileiros podem ser atendidos pelo programa habitacional.

O aumento previsto na capacidade de pagamento é de 8%, que é a porcentagem depositada mensalmente na conta de quem trabalha com carteira assinada. Caberá ao trabalhador decidir se irá ou não considerar o FGTS Futuro no cálculo do poder de compra da casa própria. Quem optar pelo uso poderá ter acesso à imóveis de valor mais alto.

Apesar disso, o trabalhador deve ter cautela ao usar o FGTS Futuro na compra. Isso porque, quem optar pela operação, terá o dinheiro do fundo bloqueado. Assim, se a pessoa for demitida, ela não terá acesso ao saldo da conta que já estará comprometido com o imóvel.

De acordo com a Caixa Econômica Federal, em um primeiro momento, a possibilidade vale apenas para as famílias com renda familiar bruta de até R$ 2,4 mil. Quase 11 milhões de famílias estão nessa faixa.




Veja mais sobre

Voltar ao topo

Deixe um comentário