Uma notícia se espalhou com rapidez nas últimas semanas. Ela aborda a possibilidade de haver uma cobrança quanto ao uso do PIX assim que Lula assumir a presidência, contudo o futuro ministro da Fazenda afirmou nessa quarta-feira, 14, que não há qualquer intenção de taxar o PIX. A narração não passava de um falso rumor.
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PIX será taxado?
Ao dar uma entrevista para a GloboNews, Haddad afirmou que “temos de ir na direção contrária, garantir cada vez mais desenvolvimento a crédito”. Além disso, informou ainda que o ex-secretário da Receita Federal, Marco Cintra, tentou taxar as operações feitas por PIX para garantir parte da receita movimentada pelas transações.
O futuro ministro declarou que a medida de Cintra “atrapalhou a reforma tributária, ficou se insistindo numa tese tão atrasada do ponto de vista de justiça tributária que parou a reforma, inviabilizou o processo”.
Três frentes para possibilitar a mobilidade social
Ainda em sua fala, Fernando Haddad apontou que é a favor de três frentes para possibilitar a mobilidade social dos brasileiros. Veja quais são elas:
- Acesso ao crédito;
- Educação de qualidade desde o ensino básico ao ensino superior;
- Acesso à moradia (reforma agrária e urbana).
Haddad justifica a não intenção de não cobrar pelo PIX ao declarar que o governo precisa fazer reformas na direção contrária à taxação. Para ele, o Brasil já perdeu e ainda perde diversas oportunidades neste contexto.
O político ainda criticou o crédito consignado ofertado pelo Auxílio Brasil.
O futuro ministro questionou o pagamento dos valores feitos para a Caixa: “Se a gente não prorroga o Auxílio Brasil, a Caixa quebra, porque nenhum banco privado fez (o crédito consignado), mas a Caixa foi mandada fazer. Só que se não tiver Auxílio Brasil, (a Caixa) vai receber de quem?”, indagou ele.