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Inflação ‘bombardeia’ alimentos e ceia de Natal deve ficar mais cara

De acordo com pesquisa, apenas um item da ceia de Natal teve redução em seu valor. Em contrapartida, as altas chegam a 167,6%.



O Natal ficará mais caro para a maioria das famílias neste ano de 2022, como indicado na pesquisa feita pelo economista André Braz, baseada nos dados do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da FGV. A inflação média da cesta de Natal deste ano é maior que o dobro da taxa no Natal do último ano, de 8,55% do acumulado até novembro de 2021.

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A cesta considerada no cálculo inclui os 18 produtos mais usados em receitas natalinas. Dentre os itens estão: arroz, cebola, frangos (incluindo Chester), frutas, óleo de soja, azeite, entre outros. No entanto, mesmo com a inflação estando bem mais alta que a do ano anterior, o resultado ainda está dentro do esperado para a inflação em 2022.

De acordo com Braz, o que chama a atenção é a alta dos preços dos últimos meses ter atingido em cheio o setor alimentício. “Tem havido aí uma alta recorrente dos itens que compõem esse recorte que nós fizemos para a ceia de Natal. Ela é composta por itens que puxaram a inflação em 2022”, afirmou.

Quais os itens que mais subiram?

Dentre as cinco maiores altas de preço estão alguns produtos que não são de uso exclusivo no Natal, como a cebola que teve um aumento de 167,6%. Além dela, também estão as frutas (38,8%), a farinha de trigo (30%), a maionese (29,9%) e a batata inglesa (29,9%). Apenas um ingrediente teve redução em sua média de preços, sendo o arroz, com variação de -1,63%.

Braz afirma que a queda no preço do item é devido o aumento na oferta, após a boa colheita da safra na produção nacional do período. Ademais, os produtos que tiveram os menores aumentos foram:

  • Lombo suíno: 0,13%;
  • Pernil Suíno: 0,64%;
  • Carnes Bovinas: 2,39%;
  • Óleo de Soja: 2,82%.

Dessa forma, mesmo com alguns itens tendo aumentos extremamente significativos, os de maior valor da ceia, como as proteínas animais, tiveram baixas elevações. Sendo assim, o orçamento das famílias acaba sendo pouco comprometido, visto que os itens de maior aumento, como os legumes, são comprados em menores quantidades para a comemoração natalina.




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