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IPCA-15: prévia da inflação sobe 0,52% em dezembro e fecha o ano em 5,9%

IPCA teve uma variação acumulada de 5,90%, a menor desde março de 2021.



Considerando a prévia da inflação oficial do país, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) fechou em 0,52% em dezembro. O dado é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatśtica (IBGE) que também informa que o índice fechou o ano com variação acumulada de 5,90%, menor taxa em 20 meses.

Leia mais: IPCA-15: Quais produtos mais subiram de preço desde abril do ano passado?

Variação do IPCA-15:

  • Dezembro de 2022: 0,52%
  • Novembro de 2022: 0,53%
  • Dezembro de 2021: 0,78%
  • Acumulado do ano/12 meses de 2022: 5,90%
  • Acumulado do ano/12 meses de 2021: 10,42%

Vale ressaltar que dos nove grupos e serviços pesquisados, sete tiveram alta no último mês do ano. Transportes, Alimentação e bebidas foram as categorias com maior impacto. Nesse sentido, foi Vestuário que teve a maior variação, fechando 2022 com alta acumulada de 18,39%. 

Veja a variação dos grupos em dezembro:

  • Alimentação e bebidas: 0,69%
  • Habitação: 0,40%
  • Artigos de residência: -0,46%
  • Vestuário: 1,16%
  • Transportes: 0,85%
  • Saúde e cuidados pessoais: 0,40%
  • Despesas pessoais: 0,39%
  • Educação: 0,00%
  • Comunicação: 0,18%

Alimentos

Figurando o primeiro lugar na lista dos maiores impactos de 2022 está o grupo Alimentação e bebidas. A alta é de 11,96% em 12 meses. De novembro para dezembro, por exemplo, os preços dos alimentos para consumo no domicílio subiram 0,78% influenciados pelas altas da ebola (26,18%) e do tomate (19,73%). 

Transportes

O grupo acelerou de novembro (0,49%) para dezembro (0,85%) devido à alta nos preços das passagens aéreas, que haviam recuado quase 10% no mês anterior. Por outro lado, o preço dos combustíveis (1,79%) seguiram em alta, embora o resultado seja abaixo do de novembro (2,04%). 

Saúde e cuidados pessoais

Essa área é a que teve o segundo maior impacto no ano (11,24%). O grupo Saúde e cuidados pessoais desacelerou na taxa mensal de 0,91% para 0,40%, puxada por itens de higiene pessoal. Por fim, o lado das altas segue sendo o plano de saúde (1,21%).

Vestuário

O terceiro maior impacto ficou por conta do setor de vestuário, atingindo a alta de 18,39% no ano. Portanto, as maiores contribuições vieram das roupas femininas, seguidas das masculinas. 

Habitação

Já quando se fala em habitação, a principal contribuição veio da energia elétrica residencial (0,87%). Da mesma forma se destaca a alta da taxa de água e esgoto (0,83%). Em contraponto, o gás encanado teve queda (-0,45).

Variação no acumulado de 12 meses dos grupos pesquisados:

  • Alimentação e bebidas: 11,96%
  • Habitação: 0,24%
  • Artigos de residência: 8,39%
  • Vestuário: 18,39%
  • Transportes: -1,01%
  • Saúde e Cuidados pessoais: 11,24%
  • Despesas pessoais: 7,54%
  • Educação: 7,37%
  • Comunicação: -1,17%

Regiões

Em síntese, todas as regiões tiveram alta em dezembro. A maior variação foi registrada em Goiânia (0,89). Já o menor resultado ocorreu em Salvador (0,36%).

Confira a variação em todas as regiões pesquisadas:

  • Goiânia: 0,89%
  • Brasília: 0,80%
  • Curitiba: 0,67%
  • Belo Horizonte: 0,58%
  • Porto Alegre: 0,56%
  • Fortaleza: 0,53%
  • Belém: 0,51%
  • Recife: 0,45%
  • São Paulo: 0,45%
  • Rio de Janeiro: 0,40%
  • Salvador: 0,36%




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