Pessoas com a ‘síndrome do Grinch’: é melhor não falar de NATAL com elas!

O Natal é uma das épocas mais aguardadas do ano por muitas pessoas. Porém, ainda assim existem aqueles que não gostam da celebração. Veja o porquê.



As pessoas costumam sempre lhe perguntar: “por que você não gosta do Natal, afinal de contas”? Esta época do ano pode ser uma verdadeira tortura para muitas pessoas que simplesmente não são fãs e não gostam das comemorações natalinas. Atenção, elas podem ter a chamada “Síndrome do Grinch”, nome inspirado no icônico personagem verde e mesquinho que odeia o Natal.

Veja também: É fã de rabanada? Então não deixe de preparar essa receita fácil para o Natal

Confraternização, emoções, sentimentos fraternos e comemorações religiosas. Nada disso tem a ver com gostar ou não gostar do Natal. Algumas pessoas simplesmente têm memórias ruins dessa época e não alimentam bons sentimentos. Elas têm todo o direito de sentir isso e se recusar a comemorar como todas as outras fazem.

Algumas pessoas simplesmente enxergam pontos negativos no Natal

De fato, como aponta Dafne Cataluña, diretora e fundadora do Instituto Europeu de Psicologia Positiva, as férias de Natal têm um componente consumista e um ar de falsa felicidade que é especialmente desagradável para um perfil específico de pessoas com um talento psicológico muito particular: eles são capazes de detectar o lado negro das coisas.

A explicação é, como esclarece Cataluña, que essas pessoas têm uma força psicológica que na psicologia positiva se chama “análise”. Ela se caracteriza por poder tomar seu tempo antes de agir, avaliando as informações e podendo adotar um pensamento crítico com os dados que obtêm.

Essa habilidade pode ser útil quando uma pessoa considera, por exemplo, uma mudança importante em sua vida, pois poderá analisar detalhadamente os prós e contras, estudar os efeitos a médio e longo prazo e dar o passo somente quando os objetivos dos dados apontam para qual é a melhor decisão.

Mas também é verdade, como adverte o psicólogo, que outro dos efeitos dessa capacidade analítica é que às vezes é difícil para eles desfrutar plenamente das coisas do ponto de vista da simplicidade. Por isso, épocas tão “aconchegantes” como o Natal podem simplesmente ser inviabilizadas pela mente.

Aproveite o Natal sinceramente

Encontrar uma fórmula para que essas pessoas possam se beneficiar dessa época do ano sem cair no impulso de consumir ou de fingir ‘good vibes’ é possível. Segundo a fundadora do Instituto Europeu de Psicologia Positiva, é necessário que combinem sua força psicológica com outra força, que é a curiosidade.

Neste sentido, a psicóloga explica que, para combinar efetivamente as duas forças, a da análise e a da curiosidade, é importante não se deixar levar pelo viés da confirmação. Esse viés, como explica, é um atalho que o cérebro usa para economizar o tempo que gastamos pensando em algumas coisas. De modo que tendemos a buscar, interpretar e lembrar as informações que confirmam nossa hipótese inicial.

O exercício que a psicóloga propõe para que as pessoas que não têm um interesse ou afeto especial por estas datas possam tirar o máximo partido do Natal é o seguinte:

“A primeira coisa que devemos fazer é “caçar preconceitos” porque embora muitas vezes fazemos isso automaticamente, a realidade é que é fácil analisar que tipo de frases costumamos dizer a nós mesmos quando confirmamos nossa hipótese. Por exemplo, diante da frase “olha que sorriso forçado o balconista porque é Natal”, a psicóloga aconselha prestar atenção aos detalhes para analisar com a mente aberta o que te levou a pensar aquilo e assim gerar outras ideias, possíveis hipóteses para explicá-lo”, explicou ao site abc.es.




Veja mais sobre

Voltar ao topo

Deixe um comentário