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Preço médio do etanol volta a cair no Brasil; veja novos valores nos estados

Valor do litro, no entanto, subiu em 12 estados e no Distrito Federal.



Boa notícia para os motoristas brasileiros: o preço médio do etanol caiu 0,26% no país esta semana, em relação à anterior, informou a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). Com isso o preço médio no Brasil foi para R$ 3,84 por litro.

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São Paulo, que é o principal estado produtor, consumidor e o que possui mais postos avaliados teve uma redução de 0,27% na semana, indo de R$ 3,77 para R$ 3,76, preço ainda mais baixo que a média nacional.

Entretanto, alguns estados registraram alta no etanol hidratado. Isso aconteceu em 12 estados e no Distrito Federal segundo os dados compilados da ANP pelo AE-Taxas. No Amapá não foi possível saber a variação pois não houve apuração de preços.

A maior queda porcentual foi registrada no Espirito Santo, com 5,10% a menos na bomba, saindo de R$ 4,51 na semana passada para R$ 4,28 na semana avaliada. Já a maior alta ficou com o Amazonas, que saltou 5,11% saindo de R$ 3,72 para R$ 3,91 o litro.

O preço mínimo registrado no país ficou em São Paulo, por R$ 3,19 o litro. Por sua vez, a menor preço médio estadual ficou com Sergipe, a R$ 3,60 o litro.

Já o preço máximo foi registrado em um posto no Rio Grande do Sul, onde um litro de etanol saiu por R$ 5,99. Mas o estado com o maior preço médio foi Roraima, com R$ 4,85 o litro.

No comparado nos últimos 30 dias, o preço médio do etanol brasileiro subiu 3,78%. As maiores altas foram sentidas no Mato Grosso, com 12,12% no período, de R$ 3,30 para R$ 3,70. A maior baixa porcentual ficou com Rondônia, de R$ 4,57 para R$ 4,51, ou seja, -1,31%.

Preço médio do etanol x gasolina

Voltando a analisar os dados da semana, vemos que o etanol não foi competitivo em relação à gasolina em nenhum dos 26 estados ou o Distrito Federal.

Seguindo o levantamento da ANP, na média dos postos pesquisados no país, o etanol está com paridade de 76,65% ante a gasolina. Com isso, o biocombustível fica desfavorável em relação à gasolina para a maioria dos carros flex do país, que apresentam vantagem quando em 70 a 75%.

Para saber quando a substituição vale a pena é preciso conhecer o rendimento do seu carro. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.




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