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PT fará ‘pente-fino’ em cadastros de beneficiários do Bolsa Família

Novo governo quer revisar beneficiários que disseram morar sozinhos no cadastro para evitar distorções



A equipe de transição do presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) propôs, após análise, a revisão dos cadastros do Bolsa Família (atual Auxílio Brasil) a partir de fevereiro. A sugestão de ‘pente-fino’ no Bolsa Família veio da equipe econômica e vai mirar nos 4,9 beneficiários do programa que moram sozinhos.

Leia também: Bolsa Família de R$ 600 por dois anos: o que está em jogo com a PEC da Transição?

Segundo o TCU (Tribunal de Contas da União) boa parte dessas pessoas pode ter entrado no programa este ano, com o zeramento da fila pré-eleições presidenciais, em outubro.

O grupo representa 22,7% dos beneficiários e será alvo de investigações de possíveis irregularidades, já que com a situação, mais de uma pessoa da mesma residência poderia estar recebendo o auxílio.

Como será o ‘pente-fino’ do Bolsa Família?

Se aceitar a equipe final do presidente diplomado aceitar a sugestão, os beneficiários que declararam morar sozinhos serão convocadas a comparecer presencialmente nos Cras (Centros de Referência de Assistência Social) e comprovar a situação de família unipessoal, ou seja, de uma pessoa só.

Assim, o benefício seria suspenso até cada beneficiário nessa situação comprovar a regularidade da sua situação. Caso não consiga fazer isso, aí sim o benefício seria cancelado.

Ainda em agosto, o TCU alertou para a inclusão de beneficiários sob o pretexto de zerar a fila mas que, na verdade, beneficiariam a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL). Com isso, milhões teriam entrado no programa sem ter direito. É isso que será investigado agora.

PEC de Transição

A PEC da Transição foi aprovada no Senado e, agora, deve ser votada na Câmara dos Deputados na quarta-feira (14). O texto ajuda o governo eleito a manter o valor de R$ 600 para o auxílio.

Além disso, com o retorno do Bolsa Família, Lula prometeu adicionar o valor de R$ 150 a mais para cada filho de até 6 anos nas famílias em situação de vulnerabilidade inscritas no programa.




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