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Saiba como se dar bem no pente-fino do Bolsa Família

Governo federal confirma procedimento de averiguação com famílias do programa social para apuração de irregularidades.



O governo eleito anunciou uma revisão cadastral dos beneficiários do Auxílio Brasil, que a partir de janeiro voltará a se chamar Bolsa Família. O objetivo é evitar fraudes e impedir o recebimento indevido do benefício social.

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Segundo informações iniciais, o foco serão as famílias formadas por apenas um membro, ou seja, as que declararam na inscrição que moram sozinhas. Cerca de 4,9 milhões se encontram nesta condição, sendo 3 milhões delas incluídas no programa após novembro de 2021.

Há suspeitas de que algumas pessoas estariam desmembrando a família em vários cadastros para conseguir receber mais de um benefício. A regra determina que todos os membros que moram na mesma casa estejam em um só registro.

Como evitar problemas?

Se você é uma das pessoas que estão no foco do novo pente-fino do governo federal, certifique-se de que está de fato cumprindo todos os requisitos do programa. Caso alguma irregularidade seja comprovada, o Bolsa Família poderá ser bloqueado e até suspenso.

No caso das famílias que estão inscritas em mais um de um registro, é possível regularizar a situação atualizando o Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). O sistema do governo é a porta de entrada para a iniciativa.

A melhor solução é informar os dados corretos, já que além de processos administrativos para exclusão da folha de pagamentos, quem comete fraudes também pode responder criminalmente.

Polícia Federal prende fraudadores

Na última terça-feira, 20, a Polícia Federal cumpriu dez mandados de busca e apreensão e outros dois de prisão preventiva em uma operação que apura fraudes no Auxílio Brasil. A Operação Jeremias envolveu mais de 50 profissionais e levou a duas prisões.

A investigação teve início em junho, quando ocorreu a prisão em flagrante de cinco pessoas em um hotel em Santa Maria (RS). Os suspeitos estavam com cartões pré-pagos, dinheiro em espécie, computadores, celulares e documentos falsos.

Os documentos eram usados para abrir contas bancárias na Caixa Econômica Federal em nome de terceiros e realizar saques do benefício de forma indevida. Os acusados vão responder pelos crimes de estelionato contra a União, receptação e formação de organização criminosa.




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