Ar-condicionado que não gasta energia? Sim, ele existe e é feito de argila

Já imaginou não gastar nada para ter o ambiente refrescado por um ar-condicionado sustentável? Confira a imagem dessa criação inusitada.



Todo mundo sabe que o ar-condicionado é um dos equipamentos que mais gastam energia elétrica da atualidade. Mesmo que ainda seja um item de “luxo” para muitas pessoas, seu baixo valor atual (pouco mais de R$ 1 mil) possibilita muitas pessoas comprarem os produtos. No entanto, o consumo elétrico continua sendo o fator que bloqueia a decisão na maioria dos casos.

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Entretanto, uma novidade pode por um fim ao ar-condicionado padrão e “gastão” que conhecemos hoje. Isso porque existe um equipamento feito com tubos de cerâmica que é capaz de refrescar o ambiente e gastar zero na conta de luz.

Ar-condicionado com tubos de cerâmica sem gasto de energia elétrica

A solução surgiu dentro de uma fábrica em Délhi, capital da Índia, a qual emite muito calor por conta de um gerador da fábrica. O excesso de temperatura motivou a criação de uma espécie de ar-condicionado sustentável, barato e que consome zero de energia elétrica.

Para executar a invenção, uma equipe da Ant Studio recorreu ao conhecimento do antigo Egito. Neste caso, era feito o resfriamento por meio da evaporação de água e por conta dos princípios da termodinâmica. Isso porque quando o ar passa de um orifício maior para um menor, ele tende a perder calor no caminho.

Veja a seguir a imagem da invenção logo abaixo:

Ar-condicionado de argila desenvolvido por uma empresa em Delhi, na Índia.

Um experimento simples pode mostrar como isso funciona. Coloque sua mão na frente da boca, assopre com os lábios quase fechados e depois sopre com a boca aberta. A diferença de temperatura é nítida.

O sistema desenvolvido utiliza vários tubos de cerâmica úmidos. Por eles, o ar quente do gerador passa e sai de forma mais fresca. Vale destacar que, pelo menos por enquanto, não existe um versão portátil desse tipo de ar-condicionado para ser entregue às pessoas.

Contudo, saber que existe uma solução, ainda que seja para fins industriais, pode acender uma luz no fim do túnel para alguns pesquisadores. Quem sabe não poderemos matar o calor de um jeito mais simples, sustentável e barato no futuro? O jeito é esperar.




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