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Ato de terrorismo: 670 pessoas são presas após invasão à Praça dos Três Poderes

Governo do Distrito Federal divulga lista de detidos após ato golpista às sedes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.



A Secretaria de Administração Penitenciária do DF (Seape-DF) divulgou a lista de pessoas detidas nos atos terroristas de invasão à Praça dos Três Poderes, em Brasília, no último domingo. A relação divulgada na manhã desta quarta-feira, 11, tem 670 nomes.

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Os golpistas foram presos por invadirem e depredarem o Palácio do Planalto, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional. Também foram detidos os participantes do acampamento próximo ao Quartel-General do Exército em Brasília, que foi desmontado.

Conforme informações da Seape, ao todo, 1.028 pessoas já foram incluídas no sistema prisional do Distrito Federal até a manhã de hoje. O Centro de Detenção Provisória 2, no Complexo da Papuda, recebeu 637 homens. Outras 391 mulheres foram levadas à Penitenciária Feminina distrital.

Lista de nomes

Os nomes estão disponíveis para consulta nesta lista. Segundo o órgão, não é possível realizar comunicações individuais com as famílias “devido ao alto número de prisões”.

Muitos golpistas foram identificados por meio de vídeos e fotos postados em suas próprias redes sociais durante os ataques. Confira alguns nomes:

  • Barbeiro Clayton Nunes;
  • Médica veterinária Ana Carolina Guardieri;
  • Servidor público do IML do Rio de Janeiro Carlos Eduardo Bon Caetano;
  • Administradora Alessandra Faria Rondon
  • Rosimeire Morandi
  • Vanessa Harume Takasaki.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública divulgou um e-mail para receber denúncias e informações sobre os envolvidos nos atos democráticos que provocaram prejuízos milionários. O endereço é: denuncia@mj.gov.br.

Intervenção federal

Durante o ataque às sedes dos Três Poderes, os criminosos destruíram móveis e obras de arte, quebraram vidraças, rasgaram documentos e até roubaram armas. O prejuízo somente na Câmara dos Deputados está estimado em R$ 3 milhões.

Após o ocorrido sem precedentes históricos, o presidente Lula determinou intervenção federal na segurança pública do DF até o dia 31 de janeiro. O ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, foi exonerado do cargo e teve um pedido de prisão solicitado ao STF pela Advocacia-geral da União (AGU).




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