O Sistema de Valores a Receber (SVR) do Banco Central fez bastante sucesso após seu lançamento, mas desde abril do ano passado está suspenso. A plataforma permite a consulta e resgate de dinheiro “esquecido” em instituições financeiras.
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Segundo a autarquia, cerca de R$ 4,6 bilhões ainda deverão ser devolvidos aos seus donos, sendo R$ 3,6 bilhões para mais de 32 milhões de pessoas físicas e R$ 1 bilhão para mais de 2 milhões de empresas.
Ainda não há data oficial para retorno do sistema, mas o BC já informou que algumas novidades serão implementadas. Uma delas é a possibilidade de herdeiros e representantes legais sacarem recursos de entes falecidos.
Aviso do Banco Central
A grande preocupação no momento tem sido os golpes e fraudes que envolvem o nome do SVR. Recentemente, golpistas têm se passado por representantes de bancos para conseguir dados pessoais das vítimas e sacar seu dinheiro quando a plataforma voltar a funcionar.
Os golpistas normalmente utilizam ferramentas como WhatsApp ou SMS, especialmente enviando links que roubam senhas e podem instalar vírus e programas espiões no celular do indivíduo. Para evitar esses golpes, o Banco Central divulgou algumas dicas, veja:
- O BC não envia links nem entra em contato com os clientes para confirmar dados pessoais;
- Nenhum funcionário está autorizado a entrar em contato com os clientes em nome do Banco Central ou do SVR;
- Jamais clique em links suspeitos enviados por e-mail, SMS, WhatsApp ou qualquer outra ferramenta;
- O acesso aos valores é totalmente gratuito;
- O site para consultar dinheiro esquecido é https://valoresareceber.bcb.gov.br e não há outra opção.
O que esperar da próxima fase
Além da chance de resgatar dinheiro de falecidos, outra novidade da segunda fase do sistema é a inclusão de novas fontes de recursos. Veja quais são elas:
- Contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas com saldo disponível;
- Contas de registro mantidas por sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários e por sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários para registro de operações de clientes encerradas com saldo disponível; e
- Outras situações que ensejam valores a devolver reconhecidas pelas instituições.
O BC afirma apenas que está trabalhando em melhorias e que comunicará o público assim que as consultas forem reabertas