scorecardresearch ghost pixel



Gasolina volta a ultrapassar R$ 5: preço continuará subindo?

Preço médio do combustível nos postos brasileiros passa de R$ 4,96 para R$ 5,12 o litro na primeira semana do ano.



O ano começou com uma notícia ruim para os consumidores brasileiros: o preço da gasolina voltou a subir. Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o valor médio do combustível no país passou de R$ 4,96 para R$ 5,12 na última semana.

Leia mais: Pesando no bolso: preço do etanol sobe em 22 estados

Com o aumento de 3,23%, o custo da gasolina volta a ficar acima dos R$ 5, mesmo após a decisão do governo federal de manter a isenção de tributos sobre o produto. Nas últimas três semanas de 2022, o valor médio do combustível ficou abaixo dos R$ 5 no mesmo levantamento.

O Ceará foi o estado com a gasolina mais cara na semana entre 1º e 7 de janeiro. Por lá, ela foi vendida a R$ 5,55 o litro, em média.

Etanol e diesel

O custo do etanol e do diesel também tiveram avanços neste início de ano. O bicombustível passou de R$ 3,87 para R$ 4,01 o litro na média estadual, alta de 3,62%. Já o diesel avançou de R$ 6,25 para R$ 6,41, acréscimo semanal de 2,56%.

Preço vai continuar subindo?

Uma das razões para o aumento nos preços dos combustíveis foi a possibilidade de fim da desoneração de tributos federais sobre eles. Entretanto, isso não aconteceu, já que o governo optou por prorrogar a medida.

Segundo o secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous, a alta generalizada nas bombas “parece coisa orquestrada”.

Os postos se anteciparam e decidiram elevar os preços sem justificativas terão que se explicar à Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon). Caso seja comprovada alguma irregularidade, eles terão que responder ao Ministério da Justiça.

Apesar das investigações terem freado os aumentos ocorridos na virada do ano, é importante lembrar que os preços dos combustíveis também são impactados por outros custos, como o ICMS cobrado pelos estados e a cotação estabelecida pela Petrobras em suas refinarias.




Voltar ao topo

Deixe um comentário