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Imposto federal: os combustíveis vão voltar a subir?

Desoneração foi prorrogada pelo governo federal até final de fevereiro; Veja o que esperar para os próximos meses.



A variação dos preços dos combustíveis está no radar de todos os brasileiros. E é neste cenário que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pretende anunciar um pacote de medidas que deve incluir a retomada do imposto federal sobre a gasolina e o etanol. A expectativa é que tais informações sejam divulgadas ainda esta semana.

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Histórico

Vale lembrar que o ex-presidente Jair Bolsonaro zerou algumas taxas, como o PIS/Cofins e o Cide durante o último ano de sua gestão. Em suma, tais abonos receberam prorrogação pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva por mais dois meses, no caso da gasolina e do etanol. Já o diesel e o gás de cozinha irão se manter sem os impostos federais durante todo o ano.

Aporte financeiro

A princípio, o ministro Fernando Haddad pretende usar essa fonte de arrecadação para melhorar o cenário de déficit no Orçamento desde ano, que chega à R$ 220 bilhões.

Em síntese, ao assumir o Ministério da Fazenda, Haddad prometeu garantir equilíbrio e sustentabilidade fiscal para o país. Contudo, por outro lado, o governo federal projeta que, até março, o senador Jean Paul Prattes já tenha assumido a presidência da Petrobras.

O período coincide com o período em que os impostos devem voltar a vigorar e, na prática, facilitaria a mudança da política de preços da estatal e, consequentemente, reduziria o preço dos combustíveis.

Diesel e gás de cozinha

Quando o assunto é o diesel e o gás de cozinha, a retomada dos impostos enfrenta mais barreiras. Isso porque, o imposto impacta diretamente os mais pobres e os caminhoneiros, grupo que sempre teve aderência à Bolsonaro.

A expectativa é que o anúncio do pacote de medidas ocorra até sexta-feira, 13. Por fim, vale lembrar que o mercado teme que o governo adie o anúncio da política fiscal, contudo, aprova o retorno dos impostos dos combustíveis por demonstrar responsabilidade fiscal.




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