Com o início de 2023, a chegada de novos boletos preocupa. Entre as taxas que devem ser pagas no início do ano, está o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). A cobrança é de responsabilidade dos estados, ficando a critério de cada unidade federativa a decisão acerca da alíquota cobrada e dos métodos de pagamento.
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O estado do Ceará, por exemplo, disponibilizou o pagamento do tributo em até cinco vezes e ofertou um desconto de 5% para os proprietários que preferirem pagar o imposto à vista. O condutor que não se organizou financeiramente para pagar o tributo deve ficar atento às penalidades aplicadas em caso de dívida quanto ao imposto.
O que acontece com quem não pagar o IPVA?
Além de arcar com juros que aumentam de acordo com o número de dias sem pagá-lo, o proprietário do veículo que não pagar a taxa pode também ter o seu nome incluído na Dívida Ativa do estado. A partir disso, ele ficará impedido de pedir empréstimos, abrir empresas, obter benefícios fiscais e sofrerá outras diversas consequências por ter o nome negativado junto ao estado.
O contribuinte também não conseguirá fazer o licenciamento do veículo por meio do Certificado de Registo e Licenciamento do Veículo (CRLV). Com isso, ele acabará tendo que pagar uma multa de trânsito e poderá ter o seu carro apreendido pelo Detran do seu estado.
Imposto ficou mais caro no Brasil
De acordo com a Secretaria da Fazenda, o tributo sofreu um aumento médio e 8,93% em 2023.
Isso porque o mercado de veículos sofreu com um fenômeno inflacionário atípico no último ano, causado pela escassez de insumos no país. Um outro fator que também provocou a mudança nos números foi a desvalorização do real frente ao dólar.
Ademais, o preço de carros usados também subiu consideravelmente, ultrapassando os 20% em alguns casos, indo contra a desvalorização esperada. Sendo assim, o imposto foi impactado diretamente, visto que um dos pontos para o cálculo é o valor do carro na tabela Fipe.
