Suzane von Richthofen deixou o presídio de Tremembé (SP) para a chamada ‘saidinha’ temporária, benefício concedido a presos com bom comportamento. Condenada a 39 anos de prisão pelo assassinato dos país, ela não tem direito a receber a herança milionária da família.
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Manfred Albert von Richthofen era um engenheiro alemão naturalizado brasileiro que trabalhava na Dersa. Sua esposa, Marísia von Richthofen, era uma bem sucedida psiquiatra que ganhava em média R$ 20 mil por mês em consultas.
Somando os salários do casal com os bens herdados da família, os von Richthofen tinham um patrimônio estimado em R$ 11 milhões (em valores atuais) antes de serem assassinados.
Quem ficou com a herança?
Toda a herança de Manfred e Marísia foi passada para o filho caçula, Andreas von Richthofen. Em decisão tomada pela pela Justiça de São Paulo em 2011, Suzane foi impedida de receber sua parcela.
Em 2015, o juiz José Ernesto de Souza Bittencourt Rodrigues, da 1ª Vara da Família e Sucessões, ratificou a exclusão da herdeira alegando “indignidade”. Ela já havia desistido do patrimônio em 2014, mas solicitou o recebimento de pensão alimentícia com o espólio dos pais.
O crime
A filha primogênita do casal von Richthofen foi presa após participar da morte dos pais em 2002. O assassinato teve a participação Daniel Cravinhos, seu namorado, e de Christian Cravinhos, seu cunhado.
Suzane e os irmãos Cravinhos foram condenados em 2006, mas em Daniel e Christian receberam o benefício para progressão do regime 2013, e hoje cumprem pena em semiaberto.
