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Novidade sobre FGTS beneficia trabalhadores que ganham até R$ 2.400

Governo altera regras sobre o uso do fundo e abre nova possibilidade para os brasileiros que recebem valores mais baixos.



A partir deste ano, ficará mais fácil para famílias de baixa renda realizar o sonho da casa própria. Anunciado pelo governo, FGTS futuro vai permitir que trabalhadores formais utilizem valores ainda não depositados para aumentar sua capacidade de pagamento em financiamentos habitacionais

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As regras da novidade serão regulamentadas ainda em janeiro pela Caixa Econômica Federal, com início das operações previsto para abril. Confira como vai funcionar.

Comprar imóveis com o FGTS

O uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) na aquisição de imóveis não é uma novidade no país, mas agora contará com uma nova modalidade. Além do saldo que já está acumulado nas contas vinculadas, o cidadão poderá utilizar valores futuros, como uma espécie de consignado.

Dessa forma, poderá aumentar o valor da parcela de seu financiamento habitacional do programa Minha Casa, Minha Vida, hoje conhecido como Casa Verde Amarela. Estima-se que cerca de 10,9 milhões de famílias serão contempladas com a mudança.

Público-alvo da medida

Para utilizar o FGTS futuro na compra da casa própria, o cidadão terá que trabalhar em regime CLT, ou seja, com carteira assinada. Também será preciso ter renda mensal de até R$ 2.400, limite estabelecido para aproveitar os benefícios do Grupo 1 do programa.

Segundo cálculos do Ministério do Desenvolvimento Regional, uma família com renda de R$ 2 mil por mês atualmente pode comprar um imóvel com prestação de R$ 450. Caso decida usar o FGTS Futuro, ela conseguirá elevar as mensalidades para R$ 600 e terminar de quitar a dívida mais cedo.

Nas próximas fases, a modalidade poderá ser ampliada para outras faixas de renda e aquisições fora do programa Minha Casa, Minha Vida.

Riscos em caso de demissão

O problema de “contar com os ovos que a galinha ainda não botou” é que o FGTS futuro bloqueia os valores que ainda serão depositados pelos empregadores. Em caso de demissão sem justa causa, o trabalhador fica impedido de sacar os recursos que estão presos e ainda precisa arcar com a dívida.

Se deixar de pagar as parcelas, o banco poderá tomar, além do FGTS que já está comprometido, o próprio imóvel para garantir o pagamento do débito.




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