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FGTS Futuro: como trabalhadores poderão realizar o sonho da casa própria?

Com a aprovação do Conselho Curador do FGTS, os trabalhadores terão uma nova facilidade na compra da casa própria. Saiba como irá funcionar!



Os trabalhadores poderão utilizar o FGTS Futuro para realizar a compra da casa própria. A novidade foi aprovada pelo Conselho Curador do FGTS nesta quarta-feira (26), possibilitando o uso dos recursos por famílias de baixa renda. Com o FGTS Futuro, a modalidade permite o uso de futuras contribuições do empregador o fundo. Assim, é possível comprovar renda maior na compra de imóveis, reduzindo o valor das prestações a serem pagas.

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Segundo as regras aprovadas pelo Conselho Curador, serão beneficiadas inicialmente as famílias que tenham renda mensal de até R$ 2.640, incluídas na faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida. Contudo, a Caixa Econômica Federal ainda previsa aprovar diversas normas operacionais para que o uso do FGTS Futuro seja liberado na compra da casa própria.

Com a medida, o Governo Federal visa auxiliar o trabalhador com CLT a aumentar sua capacidade de renda para aderir ao financiamento habitacional. Caso o cidadão opte pela opção, ele poderá assumir dois contratos. O primeiro original, com o valor que teria direito no formato tradicional, enquanto o segundo será complementar, apenas com a parte do FGTS que ele teria direito.

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Foto: Shutterstock

Como irá funcionar o uso o FGTS Futuro?

Os empregadores depositam mensalmente 8% do valor do salário do trabalhador com carteira assinada. Com o FGTS Futuro, o trabalhador utilizará o adicional de 8% a ser depositado como complemento de renda. Assim, o FGTS será considerado pelo banco como parte do rendimento mensal do trabalhador, possibilitando o financiamento de um imóvel mais caro.

Outra opção será comprar o imóvel pretendido inicialmente, utilizando o FGTS Futuro para diminuir o valor a ser pago mensalmente pelo financiamento. Assim, a Caixa, agente operador do FGTS, irá repassar automaticamente os depósitos futuros do empregador para o banco responsável pelo financiamento imobiliário. Já o restante do valor deverá ser pago pelo trabalhador.

Contudo, caso o cidadão perca o emprego durante o período do financiamento, é preciso estar ciente de que será necessário arcar com o valor integral da prestação. Ou seja, o cliente precisará pagando o valor que já pagava, agora com o adicional de 8% que era repassado pela Caixa. Caso o cidadão não consiga arcar com as prestações por mais de seis meses, ele irá perder o imóvel.




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