O sonho da casa própria ficou mais perto para milhões de brasileiros com uma decisão do governo federal. Embora o uso do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) em financiamentos imobiliários seja uma opção conhecida pelos brasileiros, uma nova modalidade será lançada em breve.
Leia mais: Recebe benefício do INSS desde 2022? Temos uma boa notícia para você!
Agora, as famílias poderão comprometer recursos ainda não depositados para aumentar sua capacidade de pagamento. Essa modalidade é chamada de FGTS futuro ou FGTS consignado.
Como funciona o FGTS futuro?
Na hora de comprar seu imóvel pelo programa Casa Verde Amarela (em breve Minha Casa, Minha Vida), o cidadão poderá incluir nos cálculos o saldo do FGTS que ainda não foi depositado pelo empregador. Ou seja: ele poderá contar com o valor que futuramente será depositado pelo empregador.
Para relembrar, o Fundo de Garantia é formado por depósitos correspondentes a 8% do salário do trabalhador feitos mensalmente pelo patrão. O resgate desse saldo só pode ser feito em ocasiões específicas, como compra da casa própria, demissão sem justa causa, aposentadoria e outros.
Quem pode utilizar?
Segundo as informações divulgadas até o momento, a opção ficará disponível apenas para as famílias com renda bruta de até R$ 2,4 mil, ou seja, as que compõem o grupo 1 do programa habitacional. Cerca de 10,9 milhões de pessoas se enquadram nesse perfil, segundo estimativas do DataZap+.
Para ilustrar como funciona, veja um exemplo: um cidadão com renda de R$ 2 mil hoje pode financiar um imóvel em prestações de R$ 450. Se utilizar o FGTS futuro, o valor da parcela sobe para R$ 600.
A Caixa Econômica Federal deve publicar as regras da modalidade ainda em janeiro e o início das operações está previsto para abril. É importante o trabalhador avaliar os riscos de comprometer um saldo ainda inexistente antes de aderir, além de ter um plano de pagamento para caso seja demitido.