A emissão da Carteira de Identidade Nacional (CNI) começou em parte do Brasil em julho do ano passado, e até março deste ano ela estará presente em todos os estados brasileiros. Dessa forma, os cidadãos terão que trocar o antigo Registro Geral (RG) pelo novo documento em breve.
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Até o fim do ano passado, os estados do Paraná, Minas Gerais, Acre, Goiás e Rio Grande do Sul e Piauí já haviam adequado seus sistemas para começar a emissão da CIN. Em janeiro de 2023, a nova identidade chegou em São Paulo, Amazonas, Mato Grosso, Rio de Janeiro e no Distrito Federal.
Segundo o governo federal, mais de 74 mil carteiras de identidade em formato digital haviam sido emitidas até o dia 20 de dezembro de 2022. A versão online tem os mesmos efeitos da impressa.
Quem precisa fazer a troca em janeiro?
Mas não há motivo para pressa. Também de acordo com o governo, a substituição será feita de forma gradativa pelos próximos dez anos, conforme os brasileiros precisarem emitir ou substituir a identidade.
O RG segue válido até 28 de fevereiro de 2032. Após o prazo, todos os cidadãos terão que fazer a Carteira de Identidade Nacional, exceto a população acima de 60 anos, que tem a opção de não alterar o documento.
Validade e outras mudanças
Uma novidade muito importante é que a CIN unifica a identificação dos cidadãos por meio da numeração do CPF. Dessa forma, cada pessoa terá apenas um número em todo o território nacional, ao contrário do que acontece hoje, já que é possível tirar um RG diferente em cada estado.
Além disso, o documento terá prazo de validade conforme a idade do titular. Confira:
- Até 11 anos de idade: validade de 5 anos;
- De 12 a 59 anos: validade de 10 anos;
- A partir de 60 anos: validade indeterminada.
As modificações ainda incluem o código MRZ usando em passaportes, a identificação de doadores de sangue e muitos outros itens. Por fim, vale destacar que os brasileiros poderão acessar o documento em formato digital usando o aplicativo RG Digital, disponível para Android e iOS.