Desde o início do novo governo Lula, o Ministério de Desenvolvimento Social vem anunciando mudanças no programa Bolsa Família. Criado há 20 anos, durante o primeiro governo do PT, retornou agora no lugar do Auxílio Brasil.
Leia mais: Moro sozinho, posso receber o Bolsa Família? Saiba como funciona
Vale lembrar que o Auxílio Brasil substituiu o Bolsa Família no final de 2021, com o pagamento mínimo de R$ 400. Agora, ao que tudo indica, quem estava cadastrado ao benefício continuará recebendo normalmente pelo Bolsa Família.
Pelo menos foi isso o que ocorreu na época do lançamento do Auxílio Brasil, quando os beneficiários do Bolsa Família migraram automaticamente para o novo programa.
Revisão
Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social, afirmou que haverá uma revisão no número de beneficiários do Bolsa Família, que hoje é composto por todos os cadastrados no Auxílio Brasil. Desta forma, ocorrerá uma política de inclusão de novos beneficiários, uma vez que o governo Lula acredita que há fraudes no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico).
Por fim, o ministro afirmou que há pessoas que recebem o Bolsa Família sem ter necessidade e elas serão retiradas do programa, após uma análise completa de cenário. Vale lembrar que o benefício terá o pagamento adicional de R$ 150 a mais por criança de até seis anos.
Por outro lado, é importante destacar que na gestão Bolsonaro, havia dois públicos para o Auxílio Brasil: famílias em situação de extrema pobreza (renda mensal de R$ 100 por pessoa) e pobres (renda per capita de R$ 200 mensais).
Valores
O pagamento do Auxílio Brasil começava em R$ 400. Contudo, no segundo turno das eleições, a parcela subiu temporariamente por R$ 600. Por isso, assim que o iniciou o governo Lula, uma Medida Provisória passou a garantir o pagamento mínimo de R$ 600. Este será o valor durante todo o ano de 2023.
Em síntese, no ano passado, mais de 21 milhões de famílias receberam o Auxílio Brasil, sendo que 8 milhões foram incluídas em 2022. Com o pente fino que o governo federal irá fazer nos cadastros. O número de beneficiários deve cair, uma vez que as pessoas em situações irregulares serão desligadas do programa.
