Desde que foi pausado em maio do ano passado, o Sistema de Valores a Receber (SVR) do Banco Central tem seu retorno aguardado. Para este ano, o BC diz que uma data de reabertura será divulgada em breve para novas consultas e resgates de saldos e informações sobre valores de falecidos.
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Na virada do ano, aumentou o número de golpes em que bandidos tentavam se passar pelo Banco Central e induzir cidadãos a repassarem seus dados. Na época, a instituição informou que jamais pedirá nenhum dado por mensagem, seja SMS ou WhatsApp, e que as consultas serão retomadas somente pelo site do SVR.
Por que foram suspensas e quantas pessoas têm valores a receber?
Para a suspensão e maio, o BC alegou que a greve de servidores da instituição prejudicou o cronograma de melhorias no SVR. Agora, a promessa e que melhores sejam implementadas e novos valores sejam inclusos.
Neste mês de janeiro, os bancos voltaram a enviar dados para o sistema. O BC diz que existem pelo menos R$ 4,6 bilhões esquecidos em instituições financeiras e que 34 milhões de beneficiários estão listados.
O número inclui 32 milhões de pessoas físicas e 2 milhões de pessoas jurídicas. Entre as novidades anunciadas para a nova versão do SVR estão a fila virtual de espera para consulta e a possibilidade de herdeiros, testamentários, inventariantes ou representantes legais de pessoas falecidas resgatarem os valores.
Tipos de valor que serão devolvidos quando o SVR voltar
- Conta corrente ou poupança encerradas.
- Tarifas cobradas de forma indevida, e que aparecerem em acordo assinado com o BC.
- Parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas indevidamente e que aparecerem em acordo assinado com o BC.
- Cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito.
- Recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados.