Desfrutar com moderação de uma ampla gama de queijos deve ser parte de uma dieta saudável para aproveitar os seus benefícios. Contudo, opções curadas, ou seja, as variedades frescas, precisam ser priorizadas, porque outras opções concentram sódio e aditivos químicos. Independente da composição, algumas pesquisas apontam que parte dos alimentos presentes nos supermercados afetam a mesma área cerebral que as drogas pesadas.
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Um estudo sobre compulsividade alimentar
Existem muitos produtos nas prateleiras que são feitos justamente para serem palatáveis, ou seja, agradar o paladar. Açúcar, condimentos superficiais e outras substâncias costumam ser usadas, tornando bebidas, salgadinhos e biscoitos ainda mais atrativos.
Dessa maneira, é possível afirmar que o queijo pode sim ser viciante, elevando os riscos de compulsividade alimentar, conforme aponta um estudo realizado pela Universidade de Michigan.
Queijo é viciante: o que as pesquisas mostraram?
Um grupo de 500 pessoas teve a dieta supervisionada, à procura de evidências acerca dos elementos que mais afetam o sistema neurológico. O queijo, por exemplo, está na lista daqueles itens que aumentam a produção de hormônios do prazer, desregulando esse estímulo.
Sendo assim, estabelece-se um ciclo de gostar do efeito do alimento, voltar a comê-lo imediatamente e sentir uma necessidade de sentir a mesma satisfação repetidamente.
Cuidado com alimentos estimulantes
Os alimentos que mais causam compulsividade alimentar geralmente são ricos em gordura, açúcar e sal. Por exemplo, batatas fritas, doces, pizza, fast-food, bebidas açucaradas, biscoitos e alimentos congelados. Esses produtos são especialmente atraentes para as pessoas que estão à procura de algo reconfortante e estimulante, no intuito de aliviar o estresse e a ansiedade.
Por que o queijo é tão viciante?
O queijo é obviamente muito saboroso e nutritivo, mas o que realmente torna o queijo tão viciante é o seu alto conteúdo de sódio. Um estudo descobriu que o gosto salgado na verdade estimula o cérebro e ativa o sistema de recompensa, o que faz o corpo querer mais. As proteínas e gorduras também são satisfatórias, levando à decisões compulsivas.
