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Alimentação e combustível comprometem mais de 40% do orçamento dos brasileiros

Quando se observa o recorte de cidadãos de baixa renda, este número é ainda mais alto.



Uma pesquisa sobre Hábitos de Consumo no Brasil revelou que os brasileiros destinam até 46% do orçamento criado para a renda doméstica aos gastos com alimentação e combustível. O estudo foi feito pela Elo, empresa de tecnologia de pagamentos que é gerida pelo Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Bradesco.

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Para chegar a esta conclusão, a pesquisa teve como base os dados de movimentação de mais de 43 milhões de cartões ativos da marca entre os anos de 2020 e 2022. No total, as transações observadas representam mais de 4,5 bilhões em todo o país.

Gastos essenciais no orçamento

Em suma, a pesquisa apontou que alguns gastos essenciais, como alimentação e combustível, representam 1% do orçamento doméstico para todas as faixas de renda nos últimos 12 meses, quando comparados aos 12 meses anteriores. A questão é que quando se observa a faixa de baixa renda, esse mesmo índice sobe para 46% no período. Neste caso, as compras presenciais atingem a marca de quase 98%.

Por outro lado, entre os mais ricos, os mesmos gastos representam apenas 26% do orçamento.

Comércio eletrônico

Quando se observa as compras realizadas por meio de comércio eletrônico, pode-se afirmar que houve um aumento de 44% nos gastos ao se considerar o público de maior renda, principalmente após a pandemia.

Nesse sentido, os mais ricos e a classe média gastaram pelo menos R$ 199 por compra. Por outro lado, a classe com menor poder aquisitivo passou a gastar menos em comércio eletrônico, atingindo o valor de R$ 59 por compra.

Por fim, vale dizer que a pesquisa aponta a opção de compras online como a favorita dos brasileiros de todas as classes, ou seja, 91% das compras no comércio digital optam por pagamentos no crédito.

Reformas e melhorias

O levantamento realizado pela Elo também trouxe um dado importante sobre gastos com reformas e melhorias residenciais, impulsionado pela pandemia. Aqui, pessoas com maior renda gastaram até 33% a mais em itens, produtos e serviços desse setor. A média de gastos ficou em R$ 504. Por outro lado, quando se observa a faixa de brasileiros com a renda mais baixa, vemos que o gasto médio foi de 18%, com um teto de R$ 141.

Por fim, vale destacar que os pagamentos digitais responderam por 45% do total, ou seja, quase metade do valor investido pelos brasileiros no segmento migrou para o formato online. Estes gastos com melhorias residenciais englobam casos como, por exemplo, construção, reformas, eletrodomésticos, móveis e decoração.

Turismo

Já quando o assunto é lazer, o setor de turismo e viagens trouxe uma retomada de consumo, apresentando cerca de 48% em compras efetivadas, assim como uma alta de 45% no valor médio de gastos. Na prática, as pessoas estão gastando mais com viagens. Aqui, o recorte de renda aponta que a camada com maior poder aquisitivo gastou até 91% a mais.




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