As discussões sobre temas que envolvem a situação das Americanas chegou ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Nesse sentido, Aloizio Mercadante, presidente da instituição, afirmou que irá discutir com o Ministério da Fazenda e a Febraban, que representa as instituições financeiras privadas, sobre as linhas de crédito específicas para fornecedores da empresa.
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Vale lembrar que a varejista está com um pedido de recuperação judicial por causa da descoberta de “inconsistências contábeis” na ordem de R$ 20 bilhões.
Hospital de empresas
Apesar do movimento, Mercadante negou que o BNDES voltará a ser um “hospital de empresas”, como ficou conhecido nos anos 1980. O presidente do banco afirmou que os fornecedores de pequeno porte são vítimas da fraude das Americanas. É por isso que ele acredita que é possível abrir uma linha de crédito para este grupo, numa tentativa de não agravar a crise ao oferecer caminhos para os fornecedores lesados pelo atual cenário da empresa.
Riscos com a Americanas
Por fim, Aloizio Mercadante ressaltou que o BNDES não tem “R$ 1 em risco” com o quadro das Americanas. Vale lembrar que a varejista tinha dois financiamentos contratados em um total de R$ 2,4 bilhões, dos quais a companhia ainda devia R$ 1,2 bilhão.
Como a dívida tinha cobertura por fiança bancária, já executada pelo BNDES, não restou exposição. Diante disso, o presidente da instituição de fomento também ressaltou que os sócios da Americanas têm capital suficiente para aportar e salvar a empresa, além de proteger o fundo de investimento e os trabalhadores.
