A vitamina D é um nutriente solúvel em gordura, essencial para a saúde do corpo, pois tem muitas funções importantes. Além de regular a absorção de cálcio, fósforo e fortalecer os ossos, também desempenha um papel importante na função cerebral.
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Sendo assim, promove a prevenção de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer e o Parkinson, que tem afetado milhões de adultos ao redor do mundo, sem o devido tratamento e orientação.
Em busca de uma solução para a demência
Um estudo da Tufts University, publicado na Revista The Journal of The Alzheimer Association, investigou a relação entre declínio cognitivo e a presença de vitamina D no cérebro e não apenas na corrente sanguínea.
A coleta de dados de durou quase dez anos revelou que é possível estabelecer uma ligação entre maior absorção da substância com melhores níveis de cognição, demonstrando que o órgão se manteve saudável por mais tempo.
Observando quatro regiões do cérebro
As cientistas responsáveis pela análise constaram que o composto daqueles que ainda apresentavam bons quadros, aparecia nas quatro principais áreas cerebrais: duas responsáveis pela perda de memória progressiva (Alzheimer), e outras que levavam à demência e declínio das habilidades cognitivas. Isso indica que outros fatores também devem ser considerados na pesquisa, dada a associação ao aumento mau humor, depressão e ansiedade.
Fatores dietéticos e o hábito de tomar sol
É importante ressaltar que a vitamina D é produzida naturalmente pelo corpo quando a pele é exposta à luz solar. O consumo de certos alimentos como peixes gordurosos, ovos e cogumelos garantem que as quantidades do nutriente sejam atendidas.
Ainda sim, dependendo do organismo, a suplementação passa a ser recomendada, mas apenas com o acompanhamento de um especialista da área médica.
Não suplemente a vitamina D por conta própria
Um dos principais riscos da suplementação com vitamina D sem supervisão é a possibilidade de uma overdose, o que pode levar a níveis elevados de cálcio no sangue, conhecido como hipercalcemia.
Os sintomas dessa condição clínica incluem náuseas, vômitos, perda de apetite, dor abdominal, fraqueza muscular, confusão e sede excessiva. Em casos graves, promove danos aos rins e a outros órgãos, que passam a ficar dependentes de medicamentos.