Esta sexta-feira, 24, foi marcada pela entrega de uma contraproposta de servidores federais que pleiteiam, agora, um aumento de 13,5%, a valer a partir de março. O percentual apresentado representa quase o dobro do formalmente proposto pelo Ministério da Gestão e da Inovação no Serviço Público, que foi de 8%.
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Na prática, a proposta terá apresentação do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate). Nesse sentido, a próxima reunião ocorrerá na próxima semana.
Correção salarial
Vale lembrar que para o ajuste dos salários dos servidores, o governo federal dispõe de R$11,2 bilhões. Esta é a margem garantida pelo relator do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro. Igualmente, o governo federal alega que o montante é o necessário para uma recomposição salarial de 8%, além de aumento em R$ 200 do vale-alimentação.
Em contrapartida, integrantes da diretoria do fórum afirmam que, com interesse do governo, é possível aumentar em 13,5% a partir do remanejamento no orçamento e uso de reserva de contingência para órgãos federais.
Outro caminho apontado seria a possibilidade de retirar do espaço disponível no Orçamento para reajuste a correção em 43,6% do auxílio alimentação. Segundo os dados do Fonacate, com esta medida seria possível realizar reajuste de 9%.
Auxílio alimentação
Por fim, os servidores querem que o governo federal também inclua no acordo mais um compromisso: o de equiparar, até 2026, o valor do benefício concedido ao Executivo Federal ao recebido pelos demais poderes.
Na prática, hoje quem atua na administração pública direta federal, tem um auxílio alimentação de R$ 458 ao mês. No entanto, funcionários do legislativo e do Judiciário recebem R$ 1182,74 pelo mesmo benefício.
