As notícias falsas estão por todos os lados e podem colocar a vida das pessoas em risco. Alguns casos são tão assustadores que as informações compartilhadas indicam até mesmo farsas médicas. Conheça quais foram as mais terríveis de todos os tempos e quais consequências foram deixadas para trás.
Leia mais: Eles não caem em fake news: 4 signos sagazes que leem nas entrelinhas
As farsas na medicina apontam tratamentos milagrosos, receitas caseiras e pouco confiáveis, mas que ainda assim conseguem fazer a cabeça de pessoas com menos informação. O problema é que, em algumas situações, as consequências são horríveis e podem colocar a vida de muitos em risco.
Farsas médicas
Na pandemia da Covid-19, por exemplo, muitas pessoas compartilharam receitas sem qualquer fundamento com “remédios” que seriam capazes de acabar com o vírus. A internet deixou a onda de fake news ainda mais preocupante. Veja quais foram as farsas médicas mais surreais de todos os tempos. Sim, do passado e do presente.
Uma delas foi sobre a vacina que causava autismo. Em 1998, um médico britânico publicou um artigo dizendo histórias de crianças que tomaram vacinas contra sarampo desenvolveram autismo.
Muitas pessoas acreditaram em Andrew Wakefield. O artigo foi publicado, mas somente em 2000 o Lancet revelou que as pesquisas eram falsas e que não condiziam com a realidade. O médico foi impedido de exercer a profissão com base na decisão do Conselho Geral de Medicina do Reino Unido.
Outro caso de fake news mudou toda a rotina da cidade de Vilcabamba, no Equador. Uma notícia circulou na década 70, apontando que as pessoas que viviam por lá conseguiriam chegar aos 134 anos de idade.
Até a National Geographic publicou um artigo sobre a cidade. O caso ganhou ainda mais fama, atraindo cientistas e a imprensa de todo o mundo. Apenas em 1978, dois cientistas dos Estados Unidos conseguiram provar que era apenas um mito. Na cidade, a idade média era de 86 anos. Um homem que dizia ter 127 tinha, na verdade, 91 anos.
