Fevereiro está chegando ao fim e, com ele, acaba também a isenção do Pis e Cofins para a gasolina e etanol. Contudo, ao que tudo indica, o governo federal está começando a se mobilizar para alterar tal cenário. A ideia é, portanto, evitar um aumento no preço dos combustíveis, que geram pressão inflacionária.
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Nesse sentido, o que se pode afirmar é que está sendo avaliada uma prorrogação da desoneração dos impostos federais sobre os combustíveis por, no mínimo, mas dois meses. Outro cenário possível é subir os tributos de forma gradual.
Subida Gradual
Caso o governo opte por uma volta gradual nos impostos, o que se espera é que a Petrobras compense esse movimento com uma redução do valor do combustível a refinaria. Contudo, caso a ala política do governo consiga esse tempo extra, com certeza irá de encontro ao Ministério da Fazenda. Isso porque, a pasta é defensora da volta dos impostos sobre combustíveis. Na prática essa reoneração garante R$ 28,9 bilhões aos cofres públicos só neste ano.
Impostos
Já no cenário em que os impostos voltem a serem cobrados em sua totalidade, o consumidor perceberá esse impacto diretamente na hora de abastecer o carro. Na prática, o etanol terá um aumento de R$ 023, enquanto a gasolina subirá em R$ 0,69.
Outro fator importante a se considerar é que o fim da isenção dos impostos também impacta no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). No momento, o índice vem buscando desacelerar.
Desoneração
Foi logo no início do ano que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou Medida Provisória mantendo a desoneração dos combustíveis no governo anterior. Em suma, Lula manteve a isenção para a gasolina e etanol até fevereiro, assim como para o diesel, biodiesel, gás natural e gás de cozinha até o final do ano.