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Inflação de Carnaval faz cerveja ficar mais cara desde 2020; veja quanto subiu

A chamada inflação do Carnaval também foi sentida em passagens aéreas, hospedagens e outros itens e serviços consumidos na época.



Um levantamento feito pela XP Investimentos para o G1 mediu a chamada inflação de Carnaval, ou seja, o aumento dos itens comuns a qualquer folião desde a última grande festa de Carnaval no país, em fevereiro de 2020.

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O relatório revela que a cerveja consumida fora de casa ficou, por exemplo, 14,8% mais cara no período. Para quem quer consumir a bebida em casa, o aumento foi ainda pior: 24,5%.

Qual o motivo do aumento?

Segundo especialista da corretora, o aumento tem vários fatores, como o aumento das commodities no mercado internacional e até mesmo os efeitos da guerra na Ucrânia.

“E não foi só isso que ficou mais caro. Todos os custos de produção também tiveram aumento na pandemia. Tivemos problemas no abastecimento de embalagens com as fábricas fechadas e um encarecimento dos preços de energia e combustíveis fósseis. E isso sem contar o aumento do consumo de bebidas alcoólicas em casa, que também acaba refletindo nos preços desses produtos quando olhamos pela relação entre oferta e demanda”, explicou a economista Tatiana Nogueira.

Além da cerveja, o que mais ficou mais caro com a inflação do carnaval?

Outro levantamento, dessa vez da FGV, mostra um acumulo de 15,50% na inflação do carnaval nos últimos 12 meses. A lista é formada por 26 itens e divulgada pelo Instituto Brasileiro de Economia da FGV. Veja abaixo:

  • Inflação do Carnaval: 15,50%
  • Refeições em bares e restaurantes: 7,71%
  • Doces e salgados fora de casa: 9,10%
  • Açaí fora de casa: 3,66%
  • Sanduíches fora de casa: 6,39%
  • Sorvetes fora de casa: 7,94%
  • Suco de frutas fora de casa: 8,11%
  • Refrigerantes e água mineral fora de casa: 8,17%
  • Cervejas e chopps: 7,54%
  • Outras bebidas alcoólicas: 8,22%
  • Gastroprotetor: 6,77%
  • Anticoncepcional: 11,57%
  • Artigo de Maquiagem: 6,88%
  • Protetores para pele: 2,47%
  • Desodorante: 1,38%
  • Academia de ginástica: 4,21%
  • Clubes de recreação: 3,81%
  • Hotel: 9,85%
  • Passagem Aérea: 58,83%
  • Excursão e Tour: 5,30%
  • Tarifa de metrô: 3,80%
  • Tarifa de ônibus urbano: 2,67%
  • Tarifa de táxi: 11,82%
  • Tarifa de trem urbano: 0,00
  • Tarifa de transporte de van e similares: 6,62%
  • Transporte por aplicativo: 9,93%
  • Tarifa de ônibus interurbano: 6,44%

Para o economista Matheus Peçanha, da FGV, os “serviços como um todo, como bares e restaurantes e até as vendinhas do varejo corriqueiro, passaram um longo período sem poder repassar esse aumento de custo visto na pandemia. Mas com a melhora desse setor, principalmente no ano passado, a demanda veio e esses preços puderam ser ajustados”.




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