Desde que Bolsonaro não conseguiu se reeleger como presidente do Brasil, o nome da sua esposa, Michelle Bolsonaro, tem aparecido cada vez mais nas redes sociais. O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, tem afirmado que ela seria uma excelente opção de candidatura à presidência em 2026, caso Bolsonaro não quisesse concorrer.
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A questão é que, mesmo com o conselho de Costa Neto, Michelle negou a possibilidade de se candidatar à presidência; contudo, a ex-primeira dama ainda irá assumir um cargo político logo após o Carnaval.
Ela será a nova líder do PL Mulher e terá a sua primeira reunião com o partido após os dias de festa. Neste primeiro momento, é esperado que a esposa de Bolsonaro escolha uma equipe e determine o calendário de trabalho.
Qual será a função de Michelle?
Ao se tornar líder, a ex-primeira dama irá viajar o país com o intuito de organizar diretórios do braço feminino do partido nos estados. De acordo com Costa Neto, as viagens devem começar em março deste ano. Elas serão organizadas de modo que o calendário de Michelle entre em harmonia com os planos de Jair Bolsonaro e seus filhos.
Em resumo, Michelle irá trabalhar tanto com o presidente do PL quanto com Walter Braga Neto, candidato a vice de Bolsonaro em 2022. Além dele, outros militares do partido também trabalharão com a ex-primeira dama.
Mesmo negando candidatura, ela aumenta sua participação política
Em entrevista ao GLOBO, Costa Neto comentou que tinha o intuito de lançar Michelle como candidata em 2026, mas ela afirmou em sua conta do Instagram que não tem intenção de se candidatar aos cargos eletivos.
O presidente do partido reforçou que considera Michelle como uma boa opção de candidata à presidência. A percepção veio devido ao fato de “ela se revelar no lançamento da campanha de Bolsonaro em 2022”. Ademais, Costa Neto ainda acrescentou que a postura da companheira do ex-presidente foi uma surpresa para todos do partido.
Mesmo tendo negado sua candidatura, Michelle vem se mostrando cada vez mais presente na política. Vale ressaltar que a presença dela se tornou mais forte enquanto Bolsonaro está nos Estados Unidos sem previsão de retorno ao Brasil.
