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Não para de subir… dívida da Americanas vai a R$ 47,9 bilhões

O rombo na Americanas é maior do que o valor divulgado inicialmente. A crise na empresa parece estar bem longe do fim.



O rombo da Americanas é maior. Foi o que apontaram os administradores judiciais do processo de recuperação judicial da empresa. A informação foi repassada à Justiça e a dívida da empresa é de R$ 47,9 bilhões, bem acima do valor inicialmente indicado pela Americanas no início do pedido de recuperação.

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A empresa apresentou uma lista com 7,9 mil credores. As informações foram divulgadas pelo jornalista Lauro Jardim, de O Globo. A atualização do valor foi feita na primeira prestação de contas protocolada na quarta-feira (1), na 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro.

Rombo é maior

Os dois administradores judiciais são a empresa Preserva-Ação Administração Judicial e o escritório de advocacia Zveiter. O número mais recente da dívida mostra que o valor é R$ 6,6 bilhões maior do que os R$ 41,2 bilhões inicialmente divulgados pela Americanas em 25 de janeiro.

O processo de recuperação judicial da varejista corre na 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro. Sobre a discrepância nos valores, a Americanas disseram que a diferença na relação de credores se refere ao valor total das debêntures nas quais a empresa é devedora das também recuperandas JSM Global e B2W Digital Lux.

Diante do posicionamento da empresa, os dois administradores judiciais destacara no documento que a justificativa da empresa ainda será aferida em momento oportuno.

O processo de recuperação judicial da Americanas foi autorizado pela 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro. Agora a empresa tem 60 dias para apresentar o plano de recuperação.

A empresa teve ainda que enviar a lista completa com todos os credores e as dívidas com cada um deles, assim como a dívida total da empresa – que foi atualizada agora.

A crise na Americanas está longe do fim. O caso também está em apuração por parte da Comissão de Valores Mobiliários(CVM) que busca investigar eventuais irregularidades, com possibilidade de fraude e má-fé por parte da companhia.




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