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É o fim? Americanas fecha 95 lojas e tem ação de despejo para outras 16

Com o rombo bilionário em suas contas devido a uma ação fraudulenta, Americanas está cada vez mais próxima de fechar todas suas portas.



Após o escândalo sobre um rombo financeiro nas contas da empresa, a Americanas iniciou o ano com 1.880 lojas abertas em todo o país. No entanto, conforme as dívidas bilionárias foram crescendo, a empresa decidiu diminuir o número de suas unidades ativas. Desde então, a empresa fechou cerca de uma loja a cada 36 horas.

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Dessa forma, entre janeiro e o dia 27 de setembro deste ano, a Americanas encerrou as operações de 95 lojas no Brasil, deixando apenas 1.785 em funcionamento. Contudo, a previsão é de que a quantidade de lojas fechadas aumente, visto que outras 16 unidades já são alvos de ações de despejo.

16 lojas da Americanas estão com futuro ameaçado

De acordo com o relatório do acompanhamento mensal enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pelos administrados judiciais da empresa, a Americanas está enfrentando 16 ações de despejo. As medidas estão sendo aplicadas devido à falta de pagamentos de “créditos concursais”.

Vale lembrar que a falta de pagamento já fez com que a Americanas tivesse que abrir mão de dois shoppings centers. Assim, a Americanas desocupou o espaço que ocupada no Shopping Vitória, na capital do Espírito Santo, e também no Plaza Sul, localizado na zona sul de São Paulo (SP).

Mais de mil funcionários já foram desligados

Com o fechamento das lojas, a situação dos funcionários da empresa é outro ponto que chama atenção. Dentre os dias 21 de agosto de 17 de setembro, cerca de 1.131 funcionários foram demitidos. No entanto, de acordo com o relatório enviado no dia 1º de outubro, 639 colaboradores desse total pediram demissão.

Assim, até o dia 17 de setembro, a Americanas contava com 34.369 funcionários. No dia 13 de junho, a varejista finalmente assumiu que houve fraude nos seus lançamentos. Dessa forma, a diretoria anterior estava fraudando as demonstrações financeiras, o gerou um lucro inexistente de R$ 25,3 bilhões. Por fim, a CPI responsável pela investigação foi encerrada no dia 25 de setembro, sem identificação de possíveis responsáveis.




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