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Rombo bilionário: estoques da Americanas não devem durar 4 meses

Estoques da Americanas nos centros de distribuição estão quase no fim e devem durar pouco tempo diante da crise na empresa.



A crise na Americanas, com o rombo que passa de R$ 20 bilhões e o atual processo de recuperação judicial, tem deixado impactos incalculáveis para diversas pessoas, incluindo parceiros, investidores e, claro, os clientes. Alguns relatam atrasos na entrega de produtos que tinham comprado antes do anúncio na crise. E os estoques estão quase no fim.

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Diante de todo o cenário envolvendo a empresa, o estoque da Americanas não deve chegar até o mês de maio. A dúvida de muitos brasileiros é se a empresa pode falir, já que no momento está em processo de recuperação judicial, sem caixa e numa batalha entre a varejista e as instituições financeiras.

Estoques da Americanas

Mesmo que a companhia tente manter as operações no Brasil, o cenário ainda é de muitas incertezas e insegurança por parte de todos os envolvidos. O mesmo vale para os clientes, principalmente aqueles que faziam compras pelo e-commerce.

A empresa não tem crédito e, claro, está sem dinheiro para resolver tantos problemas de uma só vez. Da forma como está, os estoques da Americanas nos centros de distribuição devem durar, no máximo, mais quatro meses.

Também por essa razão, o futuro da empresa é incerto e muitos falam sobre a falência da tradicional varejista brasileira. Fato é que a única saída seria a aplicação de dinheiro na loja varejista. Isso sem contar os fornecedores, que estão com medo de não serem pagos diante da situação da empresa.

Por todos os riscos envolvidos, a compra de novos produtos dependeria do pagamento à vista. Mas, diante do rombo, a empresa não tem caixa suficiente. Sem abastecimento, muitos itens podem começar a faltar a qualquer hora nos centros de distribuição.

O mercado espera agora a divulgação de um novo balanço que deve ser apresentado nas próximas semanas. Ele será capaz de indicar a real situação da Americanas.

Os resultados do quarto trimestre já devem considerar o rombo que passa de R$ 42 bilhões e vai mostrar também a realidade dos estoques nos centros de distribuição.

Foto: Alf Ribeiro/Shutterstock




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